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Jornal AS deixa grandes elogios ao Benfica que “asombra a Europa”

Não se fala em Portugal e na imprensa de Lisboa então temos os nossos vizinhos a fazer um grande trabalho

 

O Jornal desportivo espanhol AS fez um artigo sobre este Benfica que ainda não perdeu na temporada e que, segundo os eles, “surpreende a Europa”.

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“Rafa Silva parecia a melhor versão de Messi contra uma Juve em depressão. E não só. O Benfica, num tremendo exercício coral, passou por cima do gigante italiano com duas lições em dois jogos memoráveis. Não é por acaso. A Lisboa encarnada sonha com uma equipa que surpreende a Europa e que se desenha com cuidado. Uma invenção de Rui Costa e Lourenço Coelho, o diretor geral manager que Costa trouxe de volta ao primeiro plano depois de alguns anos em segundo plano como uma das medidas de reciclagem que o lendário jogador vem realizando desde que assumiu a presidência. A obsessão dos fãs é mudar as coisas, que a era Vieira seja cancelada por completo. Rui Costa começou por implementar muitas mudanças. Nem mesmo o departamento médico ou a comunicação escapou.

Mas acima de tudo, o surpreendente compromisso com um treinador como Roger Schmidt brilha. As conversas começaram em dezembro. Quando a imprensa descobriu que ele era o escolhido, os fãs quase não acreditaram. Foi uma mudança drástica de rumo, muitos anos a apostar em técnicos portugueses ou com um grande currículo. Schmidt conquistou os fãs assim que desceu do avião. “Se gostas de futebol, tens de gostar do Benfica”, disse. A empatia não parou desde então. O alemão construiu uma ideia clara, quer liderar em todos os jogos e assediar o rival na sua casa. Uma equipa vertiginosa acomodada num premente 4-2-3-1 e que tem um dos melhores dados de toda a Europa em termos de ações defensivas no meio-campo rival. O clube comprou esse estilo de jogo e foi mais do que bem. Centrais rápidos, um enorme Enzo Fernández e, acima de tudo, o melhor desempenho que nos recordamos de Rafa Silva, João Mário, o renascido Neres e até um Florentino que passou pelo Getafe sem deixar marca. Schmidt trouxe o melhor deles.

E tudo isso a que custo? Reduzindo em quase 12 milhões os gastos com pessoal na temporada passada, que foi um recorde chegando a 112,6 milhões. O resultado são 20 jogos sem perder, comandando o campeonato português com mão de ferro. Foi conquistada no Porto, mais uma vitória psicológica que endossou o caminho percorrido. Rui Costa implantou uma obsessão por resultados desportivos que atinge todas as secções do clube. No passado, os desportos de pavilhão eram vistos quase como um saco roto. Isso mudou e o triunfo histórico no EHF da secção de andebol com o novo presidente a vibrar nas arquibancadas foi uma mensagem clara: o Benfica compete para ganhar tudo, independentemente do custo. Muito se investiu nessa seção de andebol ou no futsal, por exemplo. Em suma, não há melhor prova de credibilidade do que uma Liga dos Campeões onde ele encontrou a Juve como uma vítima propícia e onde se juntou ao PSG, empatando os dois jogos”.

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