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Juiz adepto do FC Porto rejeitou a providencia cautelar do Benfica no caso do E-mail. Assim vai o polvo

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No início de setembro, o Benfica avançou com uma providência cautelar ao FC Porto, no Tribunal Cível do Porto, para impedir o clube rival de divulgar os e-mails, nomeadamente, no Porto Canal. O juiz adepto do FC Porto diz “não [estarem] verificados os pressupostos da providência cautelar requerida e indefiro os pedidos formulados”. Por outras palavras, o FC Porto poderá continuar a revelar uns papeis nos mesmos moldes que tem feito até agora que não haverá problema.

Para o juiz do clube intervencionado pela UEFA, não ficou provado que o caso dos e-mails configurassem “o instituto da concorrência desleal”, o argumento legal que o Benfica usou nesta situação. Está escrito no documento: “[A concorrência desleal] pressupõe sempre uma economia de mercado, isto é, a existência de concorrência entre empresas na luta pela captação e fidelização da clientela por forma a poderem expandir a sua atividade e ganhar e manter a quota de mercado, sendo certo que são empresas que disputam a mesma clientela. […] Manifestamente, não é concebível uma transferência de adeptos ou sócios de um clube para o outro”.

Por outro lado, e relativamente ao possível dano reputacional provocado pelo caso e o eventual dano que teria nos acordos de sponsorização do Benfica – algo que os dirigentes encarnados também alegaram no pedido de providência cautelar – o Tribunal Cível do Porto considerou não existir “alegado qualquer facto que indicie, ou de onde se possa retirar a possibilidade, o potencial dano de qualquer dos patrocinadores fazer cessar o seu patrocínio”.

Mas supostamente não é o Benfica que tem o polvo? Que controla tudo e tem o poder em todo o lado? Pois não há viagens ao Brasil ou calor da noite ou até mesmo fruta para dormir…

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