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Kika: “acaba por ser mesmo uma proposta irrecusável por todas as condições”

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Uma “proposta irrecusável” e a vontade de encarar “novos desafios” levaram Francisca Nazareth a transferir-se do Benfica para o Barcelona. A quem de tudo fez para que permanecesse no Clube, concretamente ao Presidente Rui Costa, deixa um agradecimento. Mas também garante que se trata de um “até já”, prometendo regressar a casa.

 

A “grande diferença entre Espanha e Portugal” no que ao futebol feminino diz respeito – apesar de “todo o tipo de condições que o Benfica proporciona” – é uma das razões que motivaram Francisca Nazareth a abraçar um “novo desafio e novas ambições”, principalmente, como frisou em declarações à BTV, quando surge uma “proposta irrecusável” do bicampeão europeu em título.

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É seguramente um ‘até já’ e não um ‘adeus’. Cresci nesta casa, cresci com esta casa. Antes de nascer, já era e fazia parte desta casa, portanto, o Benfica faz parte um bocadinho da minha vida. Sou Benfiquista, serei sempre Benfiquista. Há coisas que não mudam, e isto certamente que não mudará. Mas nesta altura, sobretudo depois do ano que tivemos, do ano que tive, o facto de ter ganhado todas as taças que havia para ganhar em Portugal, acho que é sair da melhor forma possível. Abraçar um novo projeto que me proporcionará novos desafios e novas experiências. É um sentimento agridoce, obviamente. Acaba por ser um bocadinho… o mais feliz e o menos feliz desta minha curta carreira, que será longa. Mais uma vez, será uma ‘até já’, e regressarei”, afiançou.

Prosseguindo com os agradecimentos: “Quero agradecer a todos os Benfiquistas por todo o apoio, obviamente, à Direção, à estrutura em si. Uma mensagem de agradecimento especial ao Presidente, que fez de tudo para que eu continuasse a representar este clube e este símbolo. Fez mesmo tudo, mas acaba por ser mesmo uma proposta irrecusável por todas as condições. Em Portugal, hoje em dia… ainda é grande a diferença entre Espanha e Portugal e acho que são estas coisas que nos fazem dar o passo. Novas ambições, novos desafios, o querer ir mais além. Não é que o Benfica não me proporcione esse tipo de condições, mas a verdade é que o futebol português e o futebol feminino em Portugal ainda têm um caminho longo pela frente, que está a ser feito, a ser bem feito. E nós [Benfica] somos os grandes culpados, no bom sentido, desta evolução que o futebol feminino tem tido em Portugal. Portanto, novamente um especial agradecimento ao que o Benfica tem feito no futebol feminino em Portugal, ao que o Presidente tem feito, e agradecer aos Benfiquistas. E dizer que fui muito feliz aqui, serei muito feliz a acompanhar o Benfica, porque, mais uma vez, há coisas que não mudam. Um dia voltarei.”

Francisca Nazareth enfatizou que as “pessoas, as colegas de equipa, a treinadora, e os treinadores” são as “maiores memórias” que leva no seu coração. Aos Benfiquistas, deixa claro que “um obrigado não chega“.

“Gostava de dizer muitas coisas, gostava de poder ter mais tempo para dizer muitas coisas, mas, mais do que isso, acho que tenho vindo a agradecer ao longo desta época [2023/24], penso que o fiz da melhor forma possível nestes anos em que representei o Benfica. Pode soar a cliché, mas um obrigado não chega. Muitos quilómetros percorridos, muitos cartazes feitos, muitos gritos, não percebo como as pessoas não se cansam. Muitas coisas boas, muito amor, muito carinho e o Benfica também é das pessoas. Não sou só eu que sou das pessoas, o Benfica é das pessoas. O Benfica é dos adeptos, o Benfica é casa, o Benfica é bem-estar. Um ‘obrigada’ é pouco para me conseguir expressar e agradecer tudo o que os Benfiquistas fizeram por mim“, rematou.

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