Mais desenvolvimentos entre Benfica e Inter por João Mário
Nesse sentido, e segundo foi possível, os encarnados têm desenvolvido conversas regulares com o Inter Milão, sabendo que o clube italiano só aceita negociar o internacional português por 7,5 milhões de euros. Nos últimos dias, aliás, o Inter rejeitou uma oferta do Besiktas pelo jogador de cinco milhões, por ser uma proposta insuficiente e da qual deu conhecimento ao Sporting.
Ora por isso, o Benfica está preparado para avançar com uma proposta exatamente de 7,5 milhões, sabendo que esse é o valor mínimo para garantir o médio.
Nesse sentido, Benfica e João Mário têm um princípio de acordo para o internacional português assinar por cinco anos, faltando apenas que a SAD encarnada feche negócio com o Inter Milão.
Ora a verdade é que há mais um argumento forte a favor do Benfica: a FIFA considera as cláusulas antirrivais ilegais.
De acordo com um processo decidido a 29 de janeiro de 2020, a FIFA castigou o Sporting com uma multa de 45 mil euros por ter incluído cláusulas antirrivais nos contratos de venda de Raphinha e Hernán Barcos.
Basicamente o Sporting tinha incluído cláusulas a determinar que a Liga Desportivo do Quito teria de pagar 30 milhões de euros ao Sporting se transferisse Hernán Barcos para um qualquer clube português até 30 de junho de 2021 e que Rennes teria de pagar 10 milhões de euros se transferisse Raphinha para FC Porto ou Benfica até 5 de setembro de 2024.
Ora a FIFA considerou que estas cláusulas são ilegais e que ao incluí-las num contrato o Sporting está a violar dois princípios: por um lado uma terceira parte está a influenciar uma transferência entre dois clubes, por outro lado não está a comunicar toda a verdade ao Transfer Matching System.