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Mário Figueiredo: "As mensagens de correio eletrónico trocadas foram retiradas do contexto em que foram proferidas"

Ora para quem manda em tudo, ter um presidente castigado demasiadas vezes é um bocado chato. Como também é chato o Benfica mandar em tudo mas no tempo do Mário Figueiredo e de Vitor Pereira o FC Porto ser o clube a ter mais títulos de campeão conquistados. Aquela chatice!

“As acusações feitas pela Liga contra o Benfica e contra o seu presidente durante o meu mandato provam a independência da Liga em relação ao Benfica”, disse Mário Figueiredo, em comunicado enviado à agência Lusa.

O antigo presidente da LPFP explicou que as mensagens de correio eletrónico trocadas com o presidente do Benfica, divulgadas na terça-feira pelo diretor de comunicação do FC Porto, “foram retiradas do contexto em que foram proferidas”.

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Segundo Francisco J. Marques, Mário Figueiredo terá assegurado a Luís Filipe Vieira, em abril de 2014, que estaria “sempre a seu lado”.

No comunicado, Mário Figueiredo explicou que no final da época 2013/14 “Luís Filipe Vieira estava profundamente desagradado, para dizer o menos, com as acusações disciplinares proferidas contra ele pela Liga”.

“Eu disse ao Luís Filipe Vieira para ter calma na sequência de mais uma acusação da Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga contra o presidente do Benfica. Ele estava indignado com a acusação – pela qual acabou por ser condenado – que considerava injusta, por não ter sucedido o mesmo ao António Salvador, e dizia ainda que estávamos a voltar ao tempo do ‘Apito Dourado’ e do favorecimento do FC Porto”, referiu o antigo presidente da LPFP.

Segundo Mário Figueiredo, o organismo a que presidiu entre janeiro de 2012 e outubro de 2014, “utilizando os poderes que lhe eram conferidos pelos Estatutos e pelos Regulamentos, acusou disciplinarmente o presidente do Benfica e outros agentes desportivos do mesmo clube de forma tão repetida e competente que Luís Filipe Vieira achava que estava a ser perseguido pela Liga”.

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Mário Figueiredo termina o comunicado de nove pontos considerando que “só o desespero em função dos catastróficos resultados desportivos obtidos nas últimas épocas pode explicar que, mais de três anos depois e tendo existido já dois outros presidentes da Liga (…) algum clube possa querer retirar ilações do acontecido em 2014 para caracterizar o estado atual do futebol português”.

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