Arguido, também num processo de violação doméstica, com vida difícil no caso dos e-mails
Não vai ter o mesmo que destaque que o Enzo Fernández ou processos disciplinares por alegada encomenda.
O Ministério Público (MP) pediu, esta terça-feira, a condenação de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, por três crimes de violação de correspondência não consentida, no processo da divulgação dos e-mails do Benfica, no Porto Canal.
Nas alegações finais do processo, que decorre no Juízo Central Criminal de Lisboa, a procuradora Ana Pais considerou provado que Francisco J. Marques cometeu os três crimes, mas deixou a pena «à consideração do tribunal», atendendo «à ausência de antecedentes criminais» do arguido.
No que se refere a Diogo Faria, diretor de conteúdos do canal dos dragões, que responde por um crime de violação de correspondência ou de telecomunicações e um crime de acesso indevido, a procuradora considerou que este terá ajudado Francisco J. Marques, mas defendeu que «o tribunal fará a qualificação dos factos».
A representante do MP deixou «à consideração do tribunal» uma eventual condenação de Júlio Magalhães, antigo diretor do Porto Canal, defendendo que este «nunca teve participação direta no conteúdo direto no programa, nunca teve conhecimento antecipado dos emails e não participou na sua seleção».
Não perca ou outro julgamento, no Porto Canal está claro.
Leia também: Expulso em 4 minutos e não defronta o FC Porto – Video