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Não nos vamos ver gregos para acertar na baliza e temos de entrar na Champions League

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Ontem o Benfica acabou por se deixar empatar num jogo que deveria ter sido resolvido muito facilmente na primeira parte. Inicialmente até se percebeu que a intenção era resolver logo o jogo para pensar no próximo desafio com o Sporting. A intenção estava lá, com uma equipa muito personalizada, criteriosa e muito paciênte. Construía bem, variava os flancos muito facilmente e não permitia o início de construção de jogo dos gregos. Dava gosto de ver o que a equipa estava a fazer. Apesar de estarem a falhar na finalização e o guarda-redes defender outras tantas, sentíamos nas bancadas que os golos iriam chegar.

Pizzi leva cinco golos em cinco jogos, muito também por culpa de Ferreyra que arrasta os defesas com ele, deixando o seu colega quase sempre sozinho na zona de finalização. São números dignos de um avançado, mas pertencem a um médio que, em 2017/18, tinha-se ficado apenas pelos seis tiros certeiros… em 45 partidas. O jogo com o PAOK voltou a mostrar que o camisola 21 está a ‘ter golo’ e o próprio jogador já sofre como se de um ponta-de-lança se tratasse. Até marcar, de penálti, tentou alvejar as redes de Paschalakis quatro vezes e em cada uma delas não escondeu a irritação. A festa do golo aconteceu, por isso, em sintonia com os benfiquistas.

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Para o jogador, este bom momento que vive pode explicar-se também pelos bons índices físicos que tem apresentado. “A verdade é que me sinto cada vez melhor. Fiz uma boa pré-temporada e estou com uns índices físicos bastante bons. A equipa tem ajudado, os meus colegas têm ajudado e as coisas vão surgindo da melhor maneira. Estou feliz por isso e espero continuar assim”, afirmou o jogador em declarações à BTV.

Na segunda parte e com tanta oportunidade desperdiçada na primeira, até aos 60 minutos a equipa apresentou o mesmo futebol. Talvez fruto de terem jogos de 3 em 3 dias, não se sabe, certo é que os gregos foram lá e de ressalto fizeram o empate. Com isto Rui Vitória manteve a aposta em João Félix e por pouco, muito pouco, que tínhamos vencido o jogo. Um passe para golo e um remate que certamente iriam deixar as bancadas loucas.

Apesar do desperdício – que também foi ‘culpa’ do próprio –, já que a equipa encarnada teve inúmeras ocasiões para marcar, Pizzi mantém a confiança no apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões: “Se tivéssemos concretizado as bolas que tivemos poderíamos, facilmente, ter ganho por dois ou três golos. Mas o futebol é assim. Se jogarmos assim na Grécia vamos passar a eliminatória.”

E é assim que temos de pensar e estar com a equipa neste momento. Agora venha o Sporting cujo o objectivo é ganhar! Não devemos desvalorizar o jogo a pensar nos 43 milhões da champions. O campeonato é o principal objectivo e não como a comunicação social anda a falar. “Poupar frente ao Sporting para garantir a receita da champions”, como se ouviu ontem depois do jogo nas tv´s.

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