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News Benfica: Que arraso nas decisões do Conselho de Disciplina

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Os órgãos da justiça desportiva em Portugal estão a demonstrar uma parcialidade como não há memória. Duas recentes decisões são elucidativas do total descontrolo que existe, com a utilização de argumentos sobre os quais é impossível permanecer em silêncio, por muita moderação que se tenha.

Primeiro exemplo. Após mais de dois anos a procurar justificar, de forma criativa, os vários arquivamentos ou repreensões mínimas a Brahimi (que bate recordes de reincidência), num recente acórdão do CD da FPF consegue-se descrever uma agressão da seguinte forma: “Brahimi coloca a sua mão direita na zona entre o pescoço e o rosto de Rúben Dias”. Será que esteve em campo algum extraterrestre dotado de características físicas que desconhecemos? A que zona do corpo, afinal, se refere mesmo o CD?

Não, não é notícia de 1 de abril. É mesmo verdade. Isto está escrito. Aconteceu!

Segundo exemplo. Ontem, no mesmo acórdão em que pune a Benfica SAD com uma multa de 22.950 euros, o CD da FPF, para arquivar o processo sobre declarações injuriosas de Francisco J. Marques para com o Benfica, determina que o futuro… pode vir a dar-lhe razão. Assim, e em resumo, o CD é levado a “fazer um juízo de prognose favorável ao arguido”.

Ou seja, para além de estarmos perante um órgão disciplinar desportivo capaz de prever o futuro, é notável como ainda consegue antecipar-se à justiça cível nas suas próprias decisões!

Não, também não é notícia de 1 de abril. É mesmo verdade. Isto está escrito. Aconteceu!

Fica provado, por outro lado, que há um regime especial para quem levanta permanentes suspeitas de forma irresponsável. Aqueles que dizem existir jogadores comprados para provocar lesões de forma intencional são os mesmos que também acusam árbitros de forma direta e insistente. E esses, como aqui se vê, beneficiam da “prognose” decretada pelos relatores do CD da FPF.

Em recente caso da justiça cível, existiu um juiz que mereceu público repúdio por parte da sua comunidade. E, como forma de preservar o bom-nome da Justiça, viria a ser afastado de julgar determinadas matérias.

No que se trata da justiça desportiva, um mínimo de decoro e bom senso é cada vez mais urgente! Está em causa a imagem do futebol português, que precisa de transparência e igualdade de critérios.

Obviamente que, sobre as decisões ontem conhecidas, o Benfica irá recorrer para o TAD e para o Pleno do Conselho de Disciplina da FPF.

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