Theodoro Fonseca, Dono da SAD do Portimonense faz um pedido de transparência no futebol português
“O futebol é uma das maiores indústrias do mundo e Portugal está no topo 5, mas falta transparência e justiça em Portugal no quesito obrigações patrimoniais e de responsabilidades. Não queremos favorecimentos, queremos, apenas, igualdade, transparência e justiça para bem do futebol português, da indústria do futebol e da economia portuguesa.
Não adianta tapar o sol com peneira, não adianta enganar os apaixonados pelo futebol com falsas promessas. Não adianta tentar fazer empréstimos fictícios com pessoas físicas, agentes, empresas dando garantias que não existe ou adiantamentos possíveis impossíveis. O futebol precisa de justiça, seriedade e boa imagem”, pede Theodoro Fonseca.
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Este é o mesmo Theodoro Fonseca, que deu sempre a mão ao FC Porto de Pinto da Costa. Durante anos, uma das fontes de liquidez de curto prazo dos dragões. Em 2012, a sua empresa, For Gool, com sede em Londres, emprestou 4,5 milhões de euros ao clube por seis meses; e em 2015 emprestou mais 5 milhões com prazo similar. Em fevereiro de 2017, segundo os mesmos documentos, fez outro empréstimo de curto prazo ao Futebol Clube do Porto, no valor de 1,9 milhões, a reembolsar em seis meses e com um custo de 85 mil euros – o equivalente a um juro anual de 8,8%. Este financiamento aconteceu um mês depois de Teodoro assinar um contrato de intermediação com o Vitória de Guimarães: os vimaranenses acordaram pagar ao empresário 560 mil euros pela ajuda que deu na transferência de Tiquinho Soares para o Porto, por 5,6 milhões de euros.
Podia explicar essa transparência.
