João Mário no podcast 1 PARA 1, apresentado por Pedro Pinto
«É fundamental que tenhas um treinador com quem te identifiques, a nível de caráter e personalidade. Acho que nunca tinha tido um treinador, e isso é reconhecido por todos, que, para além de um excelente treinador, é excelente pessoa. No futebol, isso nem sempre é compatível e acho que é o melhor elogio que lhe posso fazer. Gostaria que a minha parte futebolística fosse tão boa como a parte humana. E ele tem essa faceta, que não é fácil», disse o vice-capitão dos encarnados, revelando um aspeto que revelou, no entender de João Mário, a humildade do treinador campeão nacional.
«Teve sempre a humildade de perguntar aos jogadores por aspetos do campeonato, certos jogos, como era em certos campos, para nós também foi uma surpresa que um treinador chegasse ao pé de nós e tivesse essa perceção. Como nunca tinha passado por isso, pediu ajuda. Acho que isso demonstra a pessoa que ele é. Nunca um treinador me tinha perguntado e tenho a certeza que o conseguimos ajudar um pouco. Foi surpreendente vê-lo a perguntar isso.»
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«Falo sempre. Seja ao intervalo, seja ao início do jogo. Antes do aquecimento, gosto sempre de dar uma palavra à equipa. É importante pelo cargo que tenho, pela experiência que já vou tendo e cada vez mais acho que é fundamental numa equipa de futebol existirem líderes.»
O médio assumiu depois a importância que dá às novas entradas no plantel: «Sei que posso ajudar os novos jogadores que venham do Seixal ou que chegam a Portugal. Há jogadores com 17 anos, 16 anos que já vêm treinar connosco. Então sinto que posso ajudá-los, porque também já vivi fora, já tive esse primeiro impacto de chegar a um país e ter de me adaptar.»
«[O João] treinou uma vez connosco quando ainda estava nos juniores ou nos sub-23 e foi alguém que chamou muito à atenção. (…) [O António] foi treinando algumas vezes connosco. Quando o jogador já tem este nível de qualidade, as mensagens são mais para a vida pessoal, porque dentro de campo pouco podes corrigir.»