Não é a centralização que vai tornar a liga mais competitiva. É o modelo da liga que precisa ser mudado.
Após o sorteio da Champions, Pedro Proença recorreu às redes sociais para destacar que, «pela segunda época consecutiva, Portugal estará representado por três clubes» na fase de grupos da prova e aproveitou para insistir na importância da Centralização dos Direitos Audiovisuais.
«Portugal é o quinto País com mais equipas nesta fase, numa lista liderada pela Alemanha (5 equipas), seguido de Inglaterra, Espanha e Itália, com quatro emblemas cada. Portugal tem mais clubes na Liga dos Campeões do que a França, última liga do top-5 do ranking da UEFA, e mais emblemas do que os nossos competidores diretos», sublinhou.
«Para a crescente aproximação às principais ligas, tem sido determinante o desempenho das nossas equipas na UEFA. Mas essa competitividade na Europa só se alcança com uma Liga cada vez mais competitiva, seguros de que a Centralização dos Direitos Audiovisuais será fundamental para a preparar para os desafios emergentes, como a reformulação do modelo das competições da UEFA a partir de 2024», acrescentou.
Apesar de não gostar muito do presidente do SC Braga, ele acaba por ter razão quanto ao modelo do campeonato. O nosso campeonato tem de ter duas voltas com apuramento de campeão e outra de manutenção. As equipas têm de ser muito menos que as atuais. 12 ou 14 seria o ideal e haveria mais clássicos, mais derbis e com isso, mais competitividade. E depois sim, a centralização dos direitos.
Não se começa a casa pelo telhado e querer centralizar os direitos já, sem um modelo competitivo, é impossibilitar que existam 3 equipas na Liga dos Campeões.
Vai doer aos mais aflitos? Antes isso do que não ter nenhuma clube na champions.