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Pela imprensa internacional: “uma grande batalha entre dois históricos clubes da Europa”

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A exibição do Benfica na 3.ª jornada do Grupo E da Liga dos Campeões foi elogiada pela generalidade da Imprensa desportiva internacional, apesar do golo sofrido pelas águias no último lance do desafio, que ditou um desfecho inesperado (1-0).

De Gedson a Rafa, passando por Odysseas, o Benfica foi “a equipa com mais oportunidades” na “batalha” de Amesterdão e teve no banco um treinador corajoso pela “aposta na juventude”. Por cá temos aquela imprensa do gozo e vergonhosa.

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Essa mesma aposta nos talentos nascidos nas academias de ambos os emblemas foi destacada na “Marca“. O diário desportivo espanhol escreveu uma crónica com o título “Ajax vence duelo de canteras”, considerando que estiveram frente a frente “duas das mais profícuas academias do Velho Continente”.

Os elogios passaram do coletivo para o individual, com a “Marca” a apontar Gedson como o “jogador que mais perigo criou”, principalmente devido à sua “mobilidade” e “incursões pela direita que colocaram a cabeça do Ajax em água”.

Para esta conceituada publicação, apesar de o Ajax ter tido mais posse de bola, ficou sempre a ideia de que o Benfica poderia chegar ao golo a qualquer momento, nomeadamente pelas “rapidíssimas alas”.

Gedson

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O vizinho “As“, também com sede em Madrid, seguiu na mesma toada: elogios a Gedson e registo da ousadia de se apostar na juventude. Segundo este desportivo de Espanha, assistiu-se a “uma partida frenética no Johan Cruijff Arena”, muito devido a dois treinadores que tiveram a coragem de apostar “em jogadores jovens para o onze inicial”.

O “As” destaca ainda a exibição de Gedson. “Incansável, o médio-centro português fluiu no último terço”, elogiou.

Ainda por terras espanholas, mas na Catalunha, o “Sport” reconheceu que o Benfica saiu “a zeros de um jogo em que teve mais oportunidades de golo do que os de Amesterdão”, principalmente através das sempre venenosas saídas em transição. Já o “futebol de toque curto do Ajax esbarrou no muro luso”.

O encontro de Champions entre dois históricos como o Ajax e o Benfica não passou despercebido ao “L’Équipe“. O reputado desportivo francês teceu rasgados elogios a Odysseas. “O guarda-redes alemão Odysseas Vlachodimos esteve brilhante. Só não conseguiu parar o remate de Mazraoui”, realçou.

Em Itália, o diário “La Gazzetta dello Sport” seguiu pelo mesmo diapasão e deu destaque aos guarda-redes. “Onana parou os remates de Rafa e Seferovic”, escreveu, acrescentando de seguida: “Odysseas parou duas vezes Van de Beek.”

Odysseas

Apesar do desaire, também na Holanda houve elogios aos encarnados. O “De Telegraaf“, o maior diário dos Países Baixos, destacou uma entrada atrevida do Benfica: “Rafa Silva colocou Onana em sentido e obrigou o guarda-redes a grandes intervenções.”

O diário holandês salientou a intensidade da primeira parte, com oportunidades para os dois emblemas. “As equipas foram para o descanso empatadas a zero, mas o resultado até poderia ser 2-2”, lembrou.

O mesmo “De Telegraaf” destacou o “gesto elegante do Benfica” com uma faixa presente na zona onde estavam os seus adeptos e que dizia: “Stay strong, Nouri”, alusivo ao jogador do Ajax Abdelhak Nouri que caiu inanimado, em paragem cardiorrespiratória, no relvado num jogo com o Werder Bremen em julho de 2017. O próprio Ajax não deixou passar em claro esta manifestação de fair play nas suas redes sociais.

O “De Volkskrant“, jornal de Amesterdão, considerou o jogo “uma grande batalha” entre dois históricos clubes da Europa.

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