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Pinto da Costa banaliza clausula ilegal mas utilizava os vouchers para atacar

Presidente do FC Porto fala em seriedade esquecendo-se do que fez ao Benfica

Pinto da Costa anda com problemas de popularidade nos canais em Portugal. Na última entrevista ao Porto Canal, queixou-se de que não é convidado pela imprensa, para falar sobre o seu clube. E tem razão, porque deu uma longa entrevista e ninguém perdeu horas a falar nela. Não houve um único programa que fizesse abertura com a sua entrevista. Só deu Benfica.

Na sua longa entrevista, Pinto da Costa, falou sobre a polémica da clausula do meio milhão de euros ao SC Braga, em caso do FC Porto ser campeão. “Se eu combinar uma coisa consigo, somos sérios e não vemos mal, mas se não formos sérios, vemos mal em tudo. Se eu não for sério, vou dizer que ele veio de gravata para pôr o presidente em cheque, porque o presidente não veio de gravata. Se for um Mauro qualquer vai dizer isso ou então vai dizer que o presidente vai de camisa. Ainda bem que é azul e branca. Também não tenho outras cores. Quem não é sério vê maldade em tudo. Não me afeta em nada e não me prejudica. Alguém vai agora pensar que o Braga vai facilitar um jogo – com o FC Porto até é nas primeiras jornadas – só porque o FC Porto tem de ser campeão. Só quem não conhece o António Salvador é que pode pensar isso e quem intrinsecamente não for sério”.

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Agarrando nas suas própria palavras, Pinto da Costa não foi sério, quando no jantar de gala de comemoração do centenário do Varzim no Casino da Póvoa, afirmou aos presentes que não trazia ‘vouchers’ nem ‘discurso’. “Não trago discurso nem vouchers”.

Não é sério quando o clube ao qual preside, andou a levantar suspeitas sobre ofertas de bilhetes, acompanhou a cartilha do ex-presidente do Sporting na oferta de kits aos árbitros, praticas que ainda hoje são feitas por todos, e criticou os convites para a tribuna da Luz. No fundo o clube ao qual preside, que hoje tem funcionários a responder por crimes, acusou o Benfica de corromper árbitros com camisolas e bilhetes. Utilizou a truncagem para fazer crer que isso acontecia. Agora pedem seriedade, quando há um jogo da mala meio encapotado, durante os anos em que o David Carmo estiver no clube.

Pinto da Costa se fosse sério, não teria o arguido por violência doméstica, todos os dias a manchar a imagem do clube ao qual preside, e ordenava que se acabassem com o levantamento de suspeições. Isso era de pessoa séria. Deixou andar e agora chora pelo Mauro Xavier.

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