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Qual a contrapartida prestada? O MP não sabe…porque nunca existiu.

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1- O Ministério Público acusou a Benfica SAD de corrupção desportiva, recebimento indevido de vantagem e fraude fiscal. Em causa o alegado favorecimento do Vitória em jogos com o Benfica a troco de pagamentos ao clube sadino, com o pretexto de que se tratavam de transferências de jogadores.

2- Acusação que agora terá de ser provada na fase de instrução. Olhando para o histórico dos jogos entre o Benfica e o Vitória FC, durante o período que foi investigado pelo MP, será difícil fazer prova do que está na acusação. Jogos difíceis para o Benfica e nenhum sinal de favorecimento da parte dos jogadores do Vitória. Em 2016, o Benfica defrontou, por duas vezes, o Vitória FC e empatou duas vezes. Em Setúbal e na Luz. Nos últimos dois jogos disputados entre os dois clubes, mais dois empates. Pelo meio, seis vitórias do Benfica, três dos quais pela margem mínima.

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3- Nem um passe de um guarda-redes ou de um defesa que isolasse um jogador do Benfica. Lances que, nos últimos anos, se somaram uns aos outros a beneficiar o Porto e o Sporting. Curiosamente, esses lances nunca foram investigados pela PJ, apesar da frequência com que acontecem.
Nada! Neste caso, nenhuma imputação direta do Ministério Público, estilo: no jogo com o Setúbal, no ano x, ao minuto y, o jogador A fez isto. Nada! Só uma acusação genérica: o Benfica e o Setúbal montaram um esquema fictício de compra e venda de jogadores com o objetivo de facilitar a vida o Benfica. Corrupção desportiva! Relação causa-efeito? Qual a contrapartida prestada? O MP não sabe…porque nunca existiu. Ainda assim fica uma acusação genérica, fraca, árida mas de enorme impacto em termos de reputação.

4- Desses jogos com o Vitória, sobra um famoso episódio de um jogador do clube sadino, num choro convulsivo por ter falhado uma oportunidade flagrante, no estádio da Luz, nos últimos minutos e que teria permitido ao Vitória empatar. Será que o MP também investigou este lance? Procurou saber se a reação inédita e desesperada do jogador sadino se justificaria com um incentivo que estaria prometido aos jogadores do Vitória para tirar pontos ao Benfica?

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5- E com tanta investigação à relação entre o Benfica e o Vitória FC, o Ministério Público ficou sem meios para investigar as relações promiscuas e cada vez mais óbvias entre o Porto e o Portimonense. Entre o Porto e alguns outros clubes onde, durante anos, foi evidente que o clube portista contratava jogadores com propósito, isso sim, aparentemente bem mais evidente, de pagar favores e compensações. Onde estão essas investigações? Não interessam. Não são o Benfica.

6- O mesmo MP que acusou o Benfica de corrupção desportiva é o mesmo que derrubou um governo sem qualquer prova que o justificasse. É o mesmo que acusou o ministro Miguel Macedo e depois foi desmentido pelos factos. É o mesmo que, no caso E-toupeira, acusou o Benfica de corrupção e depois viu um juiz ilibar a sad benfiquista. São cada vez mais frequentes as acusações do MP que esbarram nos tribunais, porque estes exigem provas e não delírios dos procuradores.

7- O caso segue agora para Instrução. Onde o MP tem sido derrotado mais vezes do que seria desejável, manchando a reputação da entidade criminal de investigação. É verdade que a reputação dos acusados também costuma ser um facto, mas com os constantes desaires a que o MP tem sido sujeito em fase de instrução e mesmo de julgamento, recomenda que os adversários do Benfica não deitem foguetes antes da festa.

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