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Ricardo Santos: "Irmãos Metralha"

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Tenho assistido aos últimos jogos do SL Benfica do outro lado do mundo. São sete horas de diferença, o que faz com que uma partida à hora de jantar signifique programar o despertador para a alta madrugada. Foi assim com a vitória em Braga e contra o Chaves, com a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal com o Estoril, mas também com os campeonatos de atletismo, a eliminação na Taça da Liga de futsal ou  a vergonhosa arbitragem em Barcelos no campeonato de hóquei em patins.

O facto de estar longe dos canais de televisão e jornais desportivos portugueses tem-me feito bem. Muito bem, devo dizer. Sabem quais são as grandes vantagens? Uma é não ter de acompanhar a deplorável campanha eleitoral que está a acontecer ali para os lados do Campo Grande.

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E outra é que não tenho de estar constantemente a ouvir lamentos de arbitragem por parte do segundo classificado do campeonato.
É uma coisa que me irrita e que não consigo entender.
O clube que tem jogado mais vezes contra adversários em inferioridade numérica, a equipa que tem beneficiado de mais grandes penalidades por contactos-fantasma, a agremiação conhecida pelas suas ligações ao mundo da noite, da coacção, das fugas para Espanha e das viagens a árbitros está a queixar-se do quê mesmo? Não há vergonha na cara. Nunca houve para aqueles lados. Inventam polémicas, vitimizam-se, mas todos sabem quem eles são.
Nem em tempo de Carnaval conseguiram esconder-se atrás da máscara da seriedade. Nem hoje, nem nunca.

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