O presidente Rui Costa, explicou, à BTV, todas as entradas e saídas de mercado como tem vindo a ser habitual no Benfica.
«As indicações da FIFA são para pagar 10% de comissão nas vendas, finalizámos com 8,9%»
“É sempre um tema que suscita muitas dúvidas e discussão e faço questão de explicar de forma a que as pessoas percebam. As indicações da FIFA são para pagar 10% nas vendas, finalizámos com 8,9%. Essas comissões estão contratualizadas e não conseguimos ter jogadores de qualidade sem que os seus agentes tenham direito a receber esses valores. Nas entradas pagámos 0% novamente, é uma política que seguimos. O resto que pagámos é nos contratos dos jogadores, os agentes têm direito a uma percentagem mas isso acontece em todo o mundo.”
«O João não queria sair, mas há números que se tornam inevitáveis para o jogador e para o clube»
Saída de João Neves
“Tanto eu como o João tivemos oportunidade de explicar na altura a ideia das duas partes. Estamos a falar de um jogador com carisma e é sempre uma dor perder um jogador como este. Fomos rejeitando propostas mais cedo e de menor volume, fomos fazendo subir as propostas, As primeiras eram inaceitáveis mas chegou-se a uma inevitável. O João não queria sair, mas há números que se tornam inevitáveis para o jogador e para o clube. O valor de venda de 60 que pode chegar – e chegará – aos 70 disseram que era baixo. Primeiro, quando se trata de qualidade, carisma e vindo da formação, todos achamos que não tem preço. Mas temos de olhar para o mercado e ver como está a funcionar. Terá sido o mais baixo desde 2016, não houve uma transferência acima dos 100 milhões. Não estamos para bater recordes, a mais cara foi um avançado campeão do Mundo por 75 M€. Na atualidade, o mercado tem tendência para baixar, espero que não se confirme mas é uma realidade. A transferência do João está no top-5 deste mercado e se chegar aos 70M€ será a segunda. Quero dizer bem claro o ponto de situação deste mercado. Este preço no atual mercado é um valor extremamente alto. Custa sempre ver partir um dos nossos meninos, mas não podemos dizer que não”