Em noite de Assembleia Geral do Benfica, o presidente foi confrontado com a ausência de comunicação perante o que se anda a passar no campeonato português. Mostrando não estar desatento, o presidente garantiu que irá reagir quando tiver de o fazer, não desperdiçando “balas”.
«A responsabilidade da comunicação, de quando se fala ou não, é minha. É a mesma estratégia do ano passado. Não disparo balas só por disparar, percebo que é mais agradável o sócio disparar contra o mundo inteiro. Mas não estamos distraídos. Saberei o momento certo para fazer isso de maneira a que não entre no balneário. Não estamos desatentos, sabemos o que vale o campeonato e não iremos ficar calados. Não vale a pena evidenciar o que toda a gente está a ver e falar», disse.
Outro dos assunto mais questionados e que virou moda no Benfica foram as saídas de Gonçalo Ramos e Vlachodimos que o presidente não precisou de esconder.
«A decisão da transferência de Ramos não foi tomada dois dias antes da Supertaça. A proposta chega ao Benfica bem antes e a situação arrastou-se até dois dias da Supertaça. Quando chegámos àquela altura nem a equipa estava pronta para o Gonçalo Ramos nem o Gonçalo Ramos estava preparado para a equipa. Acreditem que é muito difícil manter a cabeça de um jogador no clube com uma proposta destas. Não tinha a menor condição de jogar, ele admitiu isso. Não errámos nessa decisão. Já o Vlachodimos nem estava para ser vendido, a situação precipitou-se e foi preciso resolver o problema.»
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