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Salvio e a Champions League: "Cada jogo será como uma final e depois logo se vê"

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R – Acredita que é possível para o Benfica vencer a Liga dos Campeões num futuro próximo?

S – Todos os anos o Benfica tem grandes jogadores. Nos últimos anos, alguns saíram muito depressa. Imaginem se o Benfica tivesse esses grandes jogadores que saíram… Sem dúvida poderia estar a lutar por uma final da Champions. O clube tem feito um grande trabalho, e não nos falta nada para pensar alto, mas sabemos o quão difícil é uma prova como a Champions. Cada jogo será como uma final e depois logo se vê.

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R – O que sente quando é chamado a envergar a braçadeira de capitão no lugar de Luisão?
S – É uma sensação única. A braçadeira é do Luisão. E cada vez que me toca a mim usar a braçadeira que o Luisão tanto usa, é sempre um orgulho. Tento aproveitar o tempo durante o qual posso usá-la e assumir esse papel de capitão. E cada vez que a uso no braço é um momento único. Como naquele primeiro encontro com o Besiktas. Num jogo da Liga dos Campeões, fui o primeiro a entrar como capitão. Posso dizer que foi, sem dúvida, um dos momentos mais bonitos que vivi no Benfica.

R – O que disse a Talisca no final do jogo com o Besiktas na Luz?

S – Não gostei daquele festejo. A equipa e o clube mereciam respeito. Defendo as minhas cores até à morte. Senti que tinha de falar com ele e dizer-lhe o que ele tinha feito de mal. No final do jogo, fui ao controlo antidoping e também falei com ele aí. Pode marcar cinco golos ao Benfica, mas algumas semanas antes estava a treinar-se connosco e pareceu-me uma falta de respeito

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