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Segundo o jornal i, crimes praticados pelo FC Porto e Porto Canal são financiados com dinheiros públicos

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Ao todo foram 402.423,76 euros que nos últimos três anos entraram sob a forma de contratos de “aquisição de serviços” no Porto Canal, pagos por municípios ou agrupamentos municipais do Norte do país. Os objetivos dos contratos vão desde “divulgação de eventos e iniciativas” até à “conceção, produção e difusão de conteúdos televisivos” ou “publicitação de anúncios”.

Matosinhos é a autarquia que mais dinheiro aplica para a promoção neste canal, somando, nos três anos, 148.113 euros, segundo os detalhes contratuais disponíveis pelo governo na plataforma Base: Contratos Públicos Online do Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção. O canal televisivo apresenta-se sob dois nomes e com dois números de contribuição fiscal distintos: FCP Media S.A. e Avenida dos Aliados – Sociedade de Comunicação S.A. Juntos, desde 2009 já receberam da Câmara de Matosinhos mais de 400 mil euros por serviços prestados, para ser exato: 437.360 euros.

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Sobre a razão do investimento e da preferência pelo canal, o atual executivo não quis pronunciar-se, justificando terem sido decisões tomadas pelo presidente anterior. E em relação aos valores do investimento, os números apresentados pela autarquia divergem ligeiramente dos que figuram na plataforma pública online. Segundo informações enviadas ao i, em 2015 terão sido pagos 4.447 euros, em 2016 76.845 euros e em 2017 60.757 euros, num total de 142.079 euros, menos 6.034 euros do que o valor dos quatro contratos apresentados na plataforma. Também a distribuição pelos anos difere, com 49.754 euros em 2017, 47.840 euros em 2016 e 50.520 euros em 2015.

Ou seja, alegadamente o FC Porto anda a ser financiado com dinheiros públicos e o ninguém abre um processo e inquérito. Um canal que todos os dias pratica crimes e que pelos vistos vamos ser nós a pagar.

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