Nenhum benfiquista esperaria que, neste momento, fosse esta a nossa situação na Liga NOS, obviamente aquém das expectativas. Estamos a nove pontos da liderança, uma distância pontual, à 16.ª jornada, inesperada e frustrante, mas também desafiante.
Perante este contexto, num clube como o Benfica, em que predominam exemplos, ao longo da sua história, de resiliência e inconformismo, só uma postura lutadora é aceitável. Há muito por disputar, há ainda muito por tentar ganhar.
Estamos em prova na Taça de Portugal e na Liga Europa e, no Campeonato Nacional, temos de tudo fazer para que possamos aproveitar as oportunidades que venham a surgir. Faltam 18 jornadas, as condições de trabalho proporcionadas à equipa são insuperáveis, o plantel tem reconhecida qualidade e a equipa técnica é experiente e indubitavelmente competente. Conforme afirmou ontem o nosso treinador adjunto, João de Deus, “é com esta realidade que temos de conviver e é esta adversidade que temos de ultrapassar”.
A crueldade dos números, em particular dos resultados, é por demais conhecida no futebol. Ontem assistimos a uma partida em que as equipas se anularam mutuamente e, como bem explanou João de Deus, o golo do Sporting surgiu numa altura “em que já não esperávamos perder, nem o nosso adversário ganhar”. A posse de bola foi repartida, os remates à baliza apenas dois para cada lado e o golo sportinguista, já no tempo adicional da segunda parte, definiu um vencedor então inesperado. Foi injusto face ao que se passou em campo, o empate espelharia melhor um jogo que se caracterizou, sobretudo, por ter sido dividido.
Agora há que reagir diante do Vitória de Guimarães (sexta-feira, dia 5, na Luz) e todos temos de estar focados na obtenção dos três pontos.
De Todos Um, o Benfica!