O jogo era contra o Farense em que o Hugo Miguel errou ao não assinalar penalti sobre Taarabt e sobre Rafa
Estas foi a Newsletter (VER AQUI) que valeu um processo da FPF contra o Benfica e dois recursos a dar razão ao clube da Luz. A FPF aplicou uma multa de 20,4 mil euros pelas expressões como «Foi-nos sonegada uma grande penalidade evidente», «[a equipa] foi, novamente, prejudicada pela equipa de arbitragem» ou «torna-se óbvio que a verdade desportiva não tem sido defendida». As águias recorreram da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) que, a 11 de março de 2022, julgou procedente o recurso, anulando a multa.
A Federação Portuguesa de Futebol não ficou contente e recorreu para o para o Tribunal Central Administrativo do Sul que, por acórdão de 2 de Junho de 2022, negou provimento ao recurso.
Novamente não satisfeita com outra nega, gastou mais uns euros e recorreu para Supremo Tribunal Administrativo, o qual foi admitido por acórdão de 29 de Setembro de 2022.
Ora o Supremo voltou a dar razão ao Benfica. «O comentário técnico do jogo e das decisões de arbitragem nele praticadas, sempre que se limite a apontar erros técnicos, não consubstancia o ilícito previsto e punido pelo artigo 112.º, n.º 1 do RDLPFP 2020. Tal violação terá de consubstanciar-se numa afirmação de que os erros se fundaram numa intencionalidade dolosa para favorecer ou prejudicar alguma das equipas. Acordam os Juízes da Secção de Contencioso Administrativo em negar provimento ao recurso».
Depois desta já sabem que todas as multas de 30 mil podem seguir o mesmo caminho que esta.
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