Declarações de Roger Schmidt, treinador do Benfica, em conferência de Imprensa de antevisão ao jogo da segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, em casa do Midtjylland.
Sobre o jogo da segunda mão da 3ª pré-eliminatória da Liga dos campeões: “Espero que o adversário vá tentar tudo para recuperar, estamos no intervalo, temos de jogar no mínimo 90 minutos. Está bem encaminhado para nós, vamos utilizar a nossa vantagem em casa, onde conseguimos um bom resultado. Tenho experiência neste tipo de jogos e o mais importante é estarmos concentrados desde o primeiro muito. Eles não vão desistir. Vai ser jogo muito exigente. Midtjylland obriga os adversários a trabalhar duro, tem jogadores muito físicos, muito fortes na defesa, que aproveitam nas bolas paradas, temos de demonstrar a nossa qualidade e boa mentalidade desde o início, esperamos passar para o play-off.”
“Estou convencido que a melhor maneira de defender é jogar longe da nossa baliza. Não está nos meus planos defender atrás e com muitos jogadores. Acreditamos em nós e a nossa ideia é irmos lá jogar, atacar e marcar. Se tivermos a bola longe da nossa baliza, essa é a melhor defesa aos contra-ataques, bolas paradas… temos de estar sempre preparados para estes momentos, mas também temos de ir para cima com um futebol ofensivo. É nisso que acreditamos, a abordagem não será tão diferente à do primeiro jogo”.
Sobre as declarações do treinador adversário: “Acho que o treinador disse isso depois do jogo. Tenho a certeza que no dia seguinte viu as coisas de forma diferente. Claro que ele deve acreditar que podem virar o resultado, que têm uma oportunidade e desde o início vão tentar reentrar na eliminatória. 4-1 não são 8-0. É um bom resultado para uma 1.ª mão mas não está nada resolvido”.
Pergunta da CMTV sobre, mais uma vez, o mercado: “Para ser sincero, neste momento não espero nada, estou extremamente concentrado no jogo de amanhã. O meu trabalho é orientar os jogadores da melhor forma para estarem prontos para os jogos, o que acontece nos bastidores tem de ficar nos bastidores, depois veremos o que acontece nas próximas semanas. O mercado ainda está aberto, há sempre oportunidades de otimizar os plantéis, mas para já não posso falar de novos jogadores.”
Sobre ser um treinador estrangeiro em Portugal: “Estou convicto do que estamos a fazer. Se não estivesse, seria muito mau, porque é preciso convencer os jogadores disso também. Foi essa a nossa tarefa na pré-época, para mostrar as vantagens deste nosso estilo de jogo. Gostei muito da atitude dos jogadores, da forma como trabalharam na pré-época. Quando vejo os jogos, vejo jogadores convictos, empenhados, a colocar as ideias em prática. Estão todos muito ligados. Vejo uma equipa em campo, tanto com bola como sem. Acho que estamos muito bem, mas claro que há margem de progressão. Temos de evoluir cada vez mais, mas para já parece-me que os jogadores estão a gostar de jogar. Estamos a marcar muitos golos, a defender bem, e para já está a ser muito bom”.
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