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Uma supertaça para abrir o ataque ao tetra

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O Sport Lisboa e Benfica conquistou a 6ª supertaça da sua história. É o seu 13º troféu dos 28 possíveis da última década no futebol português. Mais nenhuma equipa portuguesa conseguiu tanto esta década como o Sport Lisboa e Benfica.

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Avizinhava-se um jogo nada fácil com um cheirinho aos chamados problemas de inicio da temporada. Jogadores desgastados devido a elevadas cargas físicas e pouco desempenho táctico. Tal como tinha feito na antevisão do jogo, o 11 não mudou muito do da ultima temporada e a dúvida que tinha foi desfeita quando Rui Vitória decide colocar o capitão no 11 titular.

O que aconteceu em Aveiro foi um pouco diferente do habitual para inicio de temporada. Foi ver um SL Benfica a massacrar nos primeiros 20 minutos deixando o adversário sem reacção. É verdade que poderíamos ter resolvido o jogo nesse período, mas para primeiro jogo oficial podemos dar-nos por satisfeitos por ver a nossa equipa já com este empenho.

O Sp. Braga com novo treinador, viu-se a ser obrigado a mudar de sistema de jogo, depois da forte pressão que o SL Benfica estava a colocar na partida. Recorrendo ao sistema da temporada passada de Paulo Fonseca, a equipa de Braga começou a entrar no jogo criando dificuldades ao clube da luz, principalmente na defesa. O Jogo passou a ser um pouco mais dividido com o Benfica a querer controlar jogando no erro do SP. Braga.

O ataque da equipa de Rui Vitória foi o mais notado neste jogo.
Cervi mostrou que tem muita qualidade e que se está a adaptar bem ao futebol Português. Outro dos reforços que esteve em destaque foi André Horta. O menino da casa não é um Renato Sanches, nada que se pareça, mas tem qualidades para ocupar aquele lugar. Um pouco mais de conhecimento táctico e com as rotinas que terá, tem tudo para ajudar o clube. Pizzi voltou a mostrar o porquê de o clube ter dado 14 milhões. Uma primeira parte a meio gás mas depois de começar a fazer as habituais transições da ala para o meio, melhorou o seu jogo e ainda contribuiu com um golo e uma assistência. Grimaldo mostrou trabalho e deixou um cheirinho daquilo que será o lado esquerdo da equipa. Eliseu terá muito trabalho pela frente. Fejsa, mais um excelente jogo.

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A preocupação recai um pouco pela defesa.
Um Júlio César intransponível mas que -ainda assim por culpa do relvado- assustou no momento de uma saída. Outro que não se adaptou bem ao relvado foi Luisão, que por várias vezes foi ao tapete. Com a sua idade, a condição física só melhorará consoante o número de jogos, portanto é natural que demore a atingir o pico de forma. O mesmo acontece com Mitroglou. Nelson Semedo e Lindelof cometeram alguns erros mas nada que não seja natural neste fase inicial.

As substituições estavam nos planos.
Jimenez entra para dar mais mobilidade ao ataque e para desgastar a defesa adversária. A entrada de Samaris modificou o sistema táctico, passando a jogar num 4-3-3, com André Horta a ser o terceiro médio mais adiantado. Desempenhou o que lhe foi pedido, ajudando Fejsa a defender e Horta no momento de construção. Salvio foi o escolhido para render o seu compatriota Cervi, que devido à intensidade que impôs no jogo saiu cansado mas feliz. Mereceu a ovação do Público.

A conquista desta supertaça abre as portas do ataque ao tetra.

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