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Vítor Serpa: “A condenação de Ana Gomes”

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Ana Gomes está para a política comoas redes sodais estão para os media. Não tem filtros diz o que lhe vai na cabeça e não se importa com a diferença entre o que acha que é e o que é. Pode haver quem diga que está no seu direito de ter opinião, mas não é verdade. O direito a ter opinião não é absoluto. Há uma fronteira entre ter opinião e ter uma obsessão.

Para Ana Gomes, os negócios do futebol são sujos. Em razão deste raciocínio brejeiro, o negócio da venda de João Félix, uma vez que envolve muito dinheiro, é sujíssimo. Legítimo será perguntar porquê. Ou seja, pedir a Ana Gomes, que é uma figura supostamente responsável da politica nacional, que explique em que se baseia para o afirmar. Mas a essa pergunta, Ana Gomes, infelizmente, não consegue responder de forma suficiente. Acha que é assim, tal como acha que Rui Pinto é um herói que entra em casa de qualquer pessoa, apenas e só com o fim altruísta de acabar coma imoralidade e com a corrupção.

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Para Ana Gomes, Rui Pinto está a sofrer por estar do lado dos bons contra os maus. Ou seja, para desgraça da credibilidade politica de Ana Gomes, está a parecer-se, cada vez mais, com o seu inimigo Donald Trump. Evidentemente que o Partido Socialista, do qual Ana Gomes faz parte, teve de cumprir o doloroso dever de vir a público demarcar-se das insustentáveis declarações da sua militante e ex-deputada europeia. Julgo que o fez com algum alivio e, ao mesmo tempo, com uma subliminar condenação. Permanece uma dúvida: o que move Ana Gomes? Admite-se que possa ser algo de bom, mas dificilmente alguém conseguiria fazer melhor para parecer que é algo de mau.

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