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Ricardo Santos: "Dizem-se Benfiquistas, mas são-no pouco."

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“Os mesmos de sempre.
Ei-los que estão de volta.

Ainda não acabaram as férias e já esqueceram as noites de farra no Marquês, deitaram para trás das costas o facto de o seu Clube ser Bicampeão Nacional no Futebol e renegaram o ano mais triunfante de sempre do SL Benfica em todas as modalidades. Lá estão eles, em directo e online desde os sofás, toalhas e espreguiçadeiras de praia, a exigir o rolar de cabeças, a atacar as decisões de quem decide o caminho do Clube. Todos os anos é a mesma coisa.
De calções e chinelos no pé, são também eles os mestres da táctica, os suprasumos do mercado de verão, os melhores olheiros do planeta. Ficam acordados noite dentro para ver os jogos-treino, disputados a feijões, e poder dizer mal assim que o árbitro apita para o fim. Desdenham das novas contratações, arrasam os novos valores que subiram dos Juniores e da equipa B, atiçam o povo contra o novo treinador. O normal, portanto. Foi assim na pré-época passada quando o SL Benfica foi despachado sem apelo nem agravo na Emirates Cup.
Dizem-se Benfiquistas, mas são-no pouco. Estão ao nível do uruguaio Mini Pereira, que se vendeu por prato de lentilhas e dentro em breve estará a terminar carreira no mais completo anonimato. Têm aquele síndrome de pequenez típica dos sportinguistas, só olham para o quintal do vizinho para ver se a vaca está mais gorda ou se a relva está mais bem cuidada. Invejam a contratação de Franguillas, sonham com os milhões fictícios de um qualquer banco amigo e estão à espera de Domingo à noite para dizerem: ‘Eu bem vos avisei’.
Estão enganados. E vão ter que meter a viola no saco.
Carrega, Benfica!”

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Ricardo Santos, in O Benfica

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