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Um empate com sabor a derrota que não nos desvia dos objectivos

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Depois de uma vitória bem conseguida em Tondela, a luz batia o recorde de assistências para receber o Tricampeão nacional no primeiro jogo do Campeonato. O Tricampeão não foi digno desse nome, pois deu de prenda aos seus adeptos um empate em casa quando todos queriam a vitória. Mas lutaram para o conseguir e cá estamos para a luta.

Em empates e derrotas prefiro não destacar ninguém. Considerando que um empate para o Benfiquista vale tanto como uma derrota e ainda mais em casa, hoje o jogo esteve recheado de momentos que em nada beneficiam o futebol.
A equipa do Rui Vitória entrou da forma possante, controladora e a jogar em todos os corredores encostando a equipa do Vitória de Setúbal junto da área de grande penalidade. O ritmo foi relativamente alto até que aos 15 minutos entra o anti-jogo de modo a quebrar o ritmo da partida. E foi assim na maioria do jogo. Entre as grandes defesas de Varela, o Benfica tentava chegar ao golo de todas as maneiras, mas sempre com um problema, querer entrar com a bola dentro da baliza. Foram poucos os remates conseguidos por parte da equipa de Rui Vitória, ora tentavam na esquerda ora rodavam o jogo e tentavam na direita, sempre com pouca gente na área para aproveitar os cruzamentos. Na parte final Rui Vitória arriscou mais mas foi a falta de sorte a imperar na partida.

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O individualismo foi uma das notas negativas. Um jogador não pode querer fazer tudo e isso aconteceu muita vez. Houve vezes que chegaram a queimar a subida da equipa só por tentar mais uma finta. Por vezes existiram jogadas de primeiro toque que infelizmente não foram concretizadas. Ainda assim poderia haver mais por parte dos nossos jogadores.

Não acompanho os treinos do Rui Vitória e por isso não vou falar das suas escolhas, ele mais que ninguém, sabe o que faz. Dizer que o jogador A faria melhor que o B é uma perda de tempo pois só quem treina é a equipa técnica do Benfica e não o adepto/sócio. Outro aspecto que já não via há muito tempo foi a pressão a apoderar-se da nossa equipa cada vez que o árbitro tomava uma decisão errada. Aqui claramente faltou liderança dentro de campo de modo a que os jogadores estivessem apenas preocupados em chegar à vantagem. É verdade que têm muita razão de queixa, mas também é verdade que desligaram do objectivo a partir do momento em que entram no jogo do árbitro. Se por um lado permitia o anti-jogo e ainda ignorava os jogadores do Benfica, por outro fazia questão provocar mais a situação. Foi habilidoso e não precisou de muito para provocar a insegurança na única equipa que quis ganhar.

Do lado do Vitória de Setúbal, dizer que a equipa jogou tipo uma equipa pequena. Autocarro de 2 andares durante 90 minutos, anti-jogo de modo a quebrar o ritmo e provocar a desconcentração dos jogadores do Benfica. Enquanto for permitido um anti-jogo constante, equipas como esta vão existir cada vez mais e isso estraga o espectáculo. De resto já o tinham feito no torneio do Algarve.

Foram 2 pontos que nos poderiam a afastar no mínimo de um dos candidatos ao título. Mas vamos apenas na segunda jornada e não vão ser esses dois pontos perdidos que nos vão desviar dos objectivos. Resta marcar presença junto da equipa já na próxima jornada para lutar por mais 3 pontos.

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