Há três meses, na última Assembleia Geral, Luís Filipe Vieira foi figura pela ‘bomba’ que lançou, ao revelar que estaria a ponderar seriamente cometer uma loucura, em alusão à possibilidade de contratar algum jogador que rescindiu com o Sporting. Três meses volvidos, o Benfica não cometeu essa loucura e, em nova AG, o líder das águias explicou por que essa tal “loucura” não sucedeu.
“Outro tema, em que tenho também, o dever de vos dar uma explicação, é sobre uma “pequena loucura” que pensei cometer há 3 meses atrás. Loucura que abandonei. A explicação é simples. O contexto mudou entre o dia da última Assembleia Geral e o fecho do mercado. Quem, ali do outro lado, tinha definido o ataque ao Benfica como principal instrumento da sua promoção individual, foi corrido pelos que achava serem seus”, começou por dizer, em alusão à troca de presidentes no Sporting.
“Entendi por isso, que face à mudança de circunstâncias, e porque, no Benfica não nos afirmamos pelo ódio aos nossos adversários, decidi alterar a minha vontade. Esta explicação é-vos devida. Nem todos concordarão, mas também neste caso, agi de acordo com a minha consciência. Espero que este gesto seja o princípio de uma regularização da vivência institucional que deve caracterizar os maiores clubes nacionais”, concluiu.