A desorientação está cada vez mais difícil de disfarçar. Agora, à falta de melhores argumentos, chega-se ao ponto de tentar recuperar uma fábula de 1959 como forma de tentar colar o Benfica a benefícios de arbitragem. Sabemos muito bem o que se pretende, mas fica desde já a garantia: por cada vez que mentirem, serão desmentidos!
Quem mostra todo este desespero são os mesmos que continuam a beneficiar, esses sim, de um invulgar conjunto de erros de decisões de arbitragem. E também os mesmos que, nos últimos 30 anos, fizeram tudo aquilo que o país bem sabe. Realmente, é preciso ter mesmo graves problemas de memória!
Quando entramos na fase decisiva do campeonato, o objetivo é evidente: querem fazer regressar, de uma forma desesperada, todo o clima de coação, intimidação e ameaças com o único intuito de condicionar os mais diversos agentes desportivos, incluindo adversários e, sobretudo, equipas de arbitragem. É uma estratégia antiga.
Os promotores deste clima de terror têm várias necessidades: uma delas é tentar desviar as atenções dos maus resultados desportivos dos últimos anos, mas mais ainda da gravosa situação financeira em que se encontram e que levou mesmo, como é sabido, a uma implacável intervenção da UEFA. Isto apesar de os milhões feitos com a venda de jogadores durante várias temporadas a fio.
São os mesmos que encontraram no cibercrime, nas invasões aos centros de treinos de árbitros e nas múltiplas ameaças a tudo e a todos (umas públicas e outras privadas) a fórmula para tentar recuperar o clima de terror e de coação em que gostam de viver. Como se não bastasse, ainda chegam ao ponto de mostrar orgulho por toda esta marginalidade.
Perante isto só existe um caminho: denúncia pública! E esperar, depois, serenamente o trabalho das autoridades, mantendo a concentração naquilo que é essencial.
No Benfica temos um projeto desportivo e patrimonial. Passado, presente e futuro que nos enche de orgulho. Temos uma situação financeira sólida. Vivemos um momento de grande reforço nas mais diversas áreas e de grande afirmação internacional, sendo a nossa gestão apontada, a vários níveis, como um exemplo que deve ser seguido.
Temos um projeto global e abrangente, eclético e também com uma alargada intervenção no campo da responsabilidade social. Temos a formação como principal prioridade estratégica do nosso projeto desportivo em todas as modalidades. Nesse sentido, e como sempre, o nosso foco não se pode desviar nesta fase final da época.
Enfrentaremos cada jogo com a habitual humildade, ambição, confiança e determinação, contando com o fiel apoio dos milhões de adeptos que temos espalhados pelo mundo.
A chama está intensa. A onda vermelha cresce a cada semana e, por isso, vamos fazer de cada ‘final’ uma verdadeira festa do futebol. Respeitando cada um dos adversários que nos resta enfrentar até ao último dia da temporada. Estamos prontos para o desafio! Vamos à Reconquista!
PS: Ficou ontem a conhecer-se o calendário da próxima edição da International Champions Cup, que volta a ter o Benfica entre a nata do futebol mundial, ao lado de clubes como o Real Madrid, Barcelona, Bayern Munique, Manchester United ou Juventus, só para dar alguns exemplos. Teremos como adversários Chivas, Roma e AC Milan numa competição que confirma a intocabilidade do nosso prestígio internacional e que permite levar uma vez mais o nosso emblema aos Estados Unidos e à imensa comunidade portuguesa que ali se encontra. Um orgulho!