A explosão de alegria e de festa dos nossos adeptos pela celebração da Reconquista em todo o Portugal, países da Lusofonia e um pouco por todo o Mundo merece o maior e o mais rasgado dos elogios por parte de todos nós.
Foi um mar e uma onda vermelha impressionante de manifestação de orgulho Benfiquista, dando público testemunho sobre a força e a mística popular única do glorioso Sport Lisboa e Benfica.
A forma incansável como os nossos sócios, adeptos e simpatizantes nos apoiaram nesta caminhada rumo ao 37 ficará para sempre como um marco e demonstra que os momentos difíceis só serviram para nos tornar ainda mais fortes, unidos e coesos.
Esta vitória foi justa e inequívoca. Feita de uma 2.ª volta absolutamente extraordinária, histórica e com números avassaladores. Ganhámos os dois jogos ao nosso mais direto rival. Ganhámos cinco e empatámos apenas um dos seis jogos contra FC Porto, Sporting e Sp. Braga. Igualámos o recorde de golos marcados da nossa história (103). Marcámos mais 29 golos do que o segundo classificado e tivemos o melhor marcador, Seferovic, com 23 golos.
Foi a vitória da verdade desportiva e da afirmação de uma estratégia vencedora que, com base na aposta na formação, permite-nos ambicionar ainda mais para o futuro.
Um título ganho por uma equipa e uma estrutura – dirigentes, equipas técnicas, funcionários – que funcionaram como um bloco único.
Uma palavra de agradecimento a Rui Vitória, que liderou a equipa na primeira fase da época. Foi um técnico que conquistou vários títulos connosco ao longo dos últimos três anos.
E de realçar, também, um enorme elogio a dois símbolos do Benfica que, em diferentes momentos desta época, entenderam iniciar um novo ciclo da sua vida, mas sempre ligados ao nosso clube: Shéu Han e Luisão.
Naturalmente, há uma enorme satisfação pela opção certa, no momento certo, por Bruno Lage, que personificou na perfeição toda a cultura e filosofia que se procurou desde a primeira hora implementar com a aposta no Seixal, conciliando juventude e experiência para um projeto vencedor, mas com ambição europeia de futuro.
O treino a treino, o jogo a jogo, a conquista dos adeptos e a confiança na plena afirmação da juventude ficarão para sempre na memória de todos nós.
Ganhando cinco dos últimos seis títulos da Liga reforçámos a hegemonia no futebol português e assim, com a solidez patrimonial e financeira que vivemos, temos a estabilidade e a força necessária para olhar o futuro com enorme confiança.
Por tudo isto: Obrigado e Parabéns, Benfica!
Luís Filipe Vieira