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News Benfica: “Vacina”

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Liderança, disciplina… Vacina!

O mundo mudou em alguns meses. Este é o tempo para sermos ainda mais racionais e menos emocionais. Juntos, seguimos o caminho certo!

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Numa Missão Portuguesa que possivelmente previa uma participação olímpica entre 70 a 90 atletas nacionais, o Sport Lisboa e Benfica integrou no seu projeto 36 atletas (18 do atletismo, um do taekwondo, três da natação, cinco do judo, cinco da canoagem e quatro do triatlo). Até meados de março, perto de metade do “Benfica Olímpico” estava em posição de apuramento.

Os restantes atletas, de acordo com os respetivos critérios, continuavam empenhados em chegar a Tóquio, percurso que, entretanto, foi interrompido pela pandemia e coerente cancelamento das competições nacionais e internacionais. Mas falta cancelar a mais importante: os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, calendarizados para o período entre 24 de julho e 9 de agosto.

A pressão dos diferentes comités nacionais sobre o Comité Olímpico Internacional (COI) tem sido evidente, já com alguns países a informarem que não participarão e outros, como o nosso, o Comité Olímpico de Portugal, a tomar posição e a solicitar ao COI o urgente adiamento do evento, porque esta indecisão tem motivado uma acentuada instabilidade e pressão sobre os atletas e as equipas em todo o mundo.

Resultado de uma direção e liderança “à Benfica”, multidisciplinar, informada, esclarecida e preocupada que nos informa, orienta e protege, todos continuamos em casa e de quarentena, desde o dia 12. Estamos gratos por isso! Mais unidos e solidários que nunca, os atletas, também os residentes em centros de estágio ou residentes no estrangeiro, regressaram para junto das suas famílias e desde então, através de um contacto permanente com a Direção dos Recursos Humanos (DRH) e a Human Performance Department (HPD) do Benfica, têm recebido um apoio incondicional das nossas equipas multidisciplinares.

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E não apenas através de aconselhamentos e indicações clínicas e sociais recomendadas e a cumprir, como também dos treinadores e fisioterapeutas, ao receberem planos de treino e de recuperação adaptados, o aconselhamento da área da nutrição e ainda, sempre que necessário, o respetivo aconselhamento individual psicológico.

Na sequência, todos também temos recebido as indicações do IPDJ e das federações das diversas modalidades.

As instalações desportivas estatais, municipais e privadas estão encerradas por tempo indeterminado e nas suas residências ou na proximidade das mesmas, “explorando” geograficamente a natureza, mas sempre individualmente e em segurança, alguns atletas têm procurado manter de alguma forma os mínimos de uma condição física, que será sempre desajustada às suas necessidades.

Por outro lado, nem todos os atletas desfrutam da mesma oportunidade neste aspeto, não apenas pelas características da zona onde habitam como também pelas necessidades e características específicas da sua modalidade.

O IPDJ em conjunto com as respetivas federações trabalham e planeiam soluções que possam abranger os atletas de alta competição em Portugal. Mas quando, como e para quem especificamente?

Há países e federações, como por exemplo a China, que estão a revelar a capacidade de manter as suas equipas Olímpicas e atletas de alta competição em atividade e próximo da normalidade, mas definitivamente em condições muito especiais, com equipas multidisciplinares que atuam em circunstâncias de isolamento e segurança total.

Para já, o mais importante é continuarmos todos seguros e protegidos, e para isso é determinante mantermo-nos unidos e bem informados, assim como “comandados” através de uma liderança democraticamente eleita, para que juntos possamos fortificar a nossa disciplina e aguardar pela tal vacina para a COVID-19, que nos poderá libertar de novo para um mundo que, para o bem ou para o mal, dificilmente voltará a ser igual.

Ana Oliveira

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