Num artigo do Jornal Sporting, que comemora 98 anos, o emblema leonino diz que «continua na luta» para que lhe sejam reconhecidos 22 campeonatos nacionais conquistados, e não os 18 atribuídos que são atribuídos atualmente ao clube de Alvalade.
Os leões criticam o silêncio da Federação Portuguesa de Futebol, que até criou uma comissão de especialistas para analisar o caso, e sustentam a sua posição com uma entrevista ao historiador, investigador e professor universitário Diogo Ramada.
«Até 1937, o Campeonato de Portugal era a prova máxima do país de um ponto de vista legal (oficial) e social (na imprensa). A ideia de que o Campeonato Nacional da I Divisão e a Taça de Portugal são a continuação, sob outra designação, das Ligas e do Campeonato de Portugal é falsa e tem origem num equívoco lamentável da Direcção da Federação, que é ilegal de um ponto de vista procedimental, contrário às decisões do Congresso Extraordinário de Agosto-Dezembro de 1938 e insustentável de uma perspectiva histórica», disse Diogo Ramada.
«Não foi o Campeonato de Liga que se transformou no Campeonato Nacional – foi o Campeonato de Portugal que mudou de modelo competitivo, passando para um sistema em poule», acrescentou.