O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto em vez de vir com muita conversa deveria era estar em acção para solucionar um problema que está nas suas mãos há demasiado tempo. Se não sabe como o resolver então que se demita e dê lugar a outro.
“Eu, enquanto secretário de Estado, costumo dizer que há uma obrigação – que temos e tenho como governante – de pelo menos receber as pessoas. Nem sempre conseguimos resolver todos os problemas que as pessoas nos apresentam, mas essa disponibilidade para ouvir, para tentar perceber de que forma é que podemos ultrapassar os problemas, tem de existir”, conversa de João Paulo Rebelo.
Diz que sempre se mostrou disponível para ouvir os agentes desportivos. Solucionar aberrações, como por exemplo, o cartão do adepto, é que é mais complicado pois dá trabalho.
“Desde a primeira hora como secretário de Estado, e já levo uns anos no exercício das funções, que assim faço com todas as entidades com que me vou reunindo, nos setores do desporto e juventude. Não deixo de manifestar essa abertura sempre e continuarei a fazê-lo. Tenho todo o interesse em ouvir os interlocutores que tenho”, mais conversa.
“Mediante um entendimento alcançado entre todos nesta data, quer nos desafios que se colocam, quer nas soluções que importa implementar, os clubes irão procurar estabelecer um diálogo construtivo com os principais stakeholders do setor e, de forma direta, com o Governo nos aspetos a ele respeitantes”, refere o comunicado assinado pelos 17 emblemas que estão garantidos na I Liga da época 2021/22, entre os quais os promovidos Estoril e Vizela, além do Rio Ave, que vai disputar o play-off de acesso com o Arouca.
Questionado sobre os clubes estarem fartos das lideranças da FPF e Liga, faz-se de desentendido dizendo aos jornalistas que “é uma questão que têm de colocar aos próprios. Eu apenas sou um espectador nessa matéria”.
Diz ainda que viu pelas noticias a tal reunião. A julgar pela capa de hoje do Record, deve ter visto uma fake news.
“O que vi e tenho conhecimento, pelas notícias, é de que terá havido um almoço, em que se terão encontrado, não sei se todos, mas uma grande parte dos dirigentes dos clubes da I Liga. Não tenho mais nenhuma informação que não seja pelas notícias”.
Resumindo e concluindo. Conversa e mais conversa sem uma linha de ação.