Rui Pinto é arguido num outro processo pelo Ministério Público (MP), paralelo ao que decorre na sequência das informações reveladas pelo Football Leaks, disse o seu advogado, Francisco Teixeira da Mota.
Prossegue esta segunda-feira o julgamento no Tribunal Central Criminal de Lisboa, em que Rui Pinto responde por 90 crimes, 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo – atingindo o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por tentativa de extorsão.
«Queria comunicar que na sexta-feira Rui Pinto foi constituído de novo arguido relativamente a factos que estão aqui em julgamento. O processo tem três anos, mas o MP só nesta sexta-feira constituiu Rui Pinto como arguido», afirmou o advogado, acusando o MP de querer «manter Rui Pinto artificialmente como arguido». O processo refere-se ao período entre 2015 e 2018. «Esta é uma estratégia perversa», notou.
“O FC Porto é o meu clube, sou adepto do FC Porto e é o clube que teve mais contratos divulgados. Até pode ir ao site e contar. É como António Guterres diz: ‘é fazer as contas””
Fora do football leaks os e-mails do Benfica de mais de 10 anos estão na praça pública. é só fazer as contas. Sobre os e-mails truncados e revelados em parte pelo arguido no processo de violência doméstica, Francisco J Marques, o hacker confessou.
Rui Pinto está em liberdade desde 2020, mas integrado no programa de proteção de testemunhas e sob proteção policial.
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