Diz o que quer, é recorrente e apanha uns diazinhos de castigo
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu aplicar uma suspensão de apenas 35 dias ao arguido por violência doméstica, Francisco J. Marques, funcionário do FC Porto, que está a ser julgado por truncar os e-mails roubados ao Benfica. Em causa estão as críticas do dirigente ao VAR do jogo entre Vitória de Guimarães e Benfica, a 1 de outubro, «declarações proferidas sob o enfoque das ofensas à honra ou consideração de agentes de arbitragem» pode ler-se no comunicado do organismo.
Na altura, o arguido por violência doméstica apontou o dedo ao VAR Luís Ferreira, acusando o árbitro de intervir no encontro para «salvar o Benfica», a propósito de um alegado penálti que, na sua opinião, não foi assinalado a favor dos vimaranenses.
«O VAR Luís Ferreira faz metade do trabalho e só intervém (e bem) para salvar o Benfica, porque no lance deste vídeo ficou caladinho. Coitada da verdade desportiva, tão maltratada. Um pontinho aqui, dois acolá e assim se brinca com a classificação», escreveu, na altura, o arguido.
Este castigo surge na sequência de uma participação disciplinar apresentada pelo Conselho de Arbitragem da FPF e deu origem ainda a multa de apenas 5.610 euros enquanto o Benfica apanha multas de 30 mil por bem menos.
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