Apesar do jornal Record ter apagado a notícia sem saber as razões a que levaram a essa ação, aqui fica o que disse o presidente do SC Braga.
O desentendimento entre Theodoro Fonseca, acionista maioritário do Portimonense, e António Salvador, antes do jogo particular entre os algarvios e o Sp. Braga, foi descrito ao pormenor pelo nosso jornal. Visões diferentes sobre como se processou quer a mudança de Dyego Sousa do Marítimo para Pedreira, com posterior venda para China, bem como sobretudo o sucesso dos minhotos na corrida ao central Vítor Tormena, criaram um estado de tensão mal digerida do lado do empresário brasileiro, que perdeu as estribeiras e na procurou entrar em contacto físico com Salvador na sequência de uma discussão sobre os sucedido.
“O episódio com o Theodoro Fonseca foi lamentável e um ato de enorme cobardia. Eu estava tranquilamente a falar com o Sr. Joaquim Oliveira e a sua esposa no parque do estádio quando se aproxima o Theodoro, rodeado de alguns gangsters, e me começa a ofender verbalmente”, acusa o líder dos arsenalistas, prosseguindo: “Não lhe permiti nem permito o tom e menos ainda a agressividade que depois teve para comigo, como também não permito que tenham tentado apertar o Tormena antes e depois do jogo. As atitudes qualificam quem as toma e por isso percebo como é que há jogadores a sair do Portimonense queixando-se de agressões por parte dos dirigentes.”
Após esta alusão ao episódio onde o sportinguista Rafael Barbosa foi agredido pelo presidente da SAD do Portimonense, Rodiney Sampaio, António Salvador parte do sucedido em Portimão para uma reflexão sobre o momento que se vive no futebol nacional.
“Não sei para onde caminha o nosso futebol e estranho que ninguém atue quando o representante do acionista maioritário de uma SAD é ao mesmo tempo alguém que distribui e controla jogadores por outras sociedades a competir nas mesmas provas e inclusive já tomou conta de outro clube. Isto é um atentado à competição, mas andamos preocupados com fait divers e fazemos de conta que não se passa nada. A FPF e a Liga devem investigar isto, porque o que se passa é um atentado às leis da concorrência da FIFA e da UEFA”, asseverou.