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Benfica arrasa a arbitragem na sua newsletter diária.

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No momento em que se pode fazer o balanço das sete primeiras jornadas do campeonato da Primeira Liga, para além da melhoria da qualidade e competitividade da maioria das equipas, um outro dado voltou infelizmente a estar em destaque: a existência de diversos erros incompreensíveis, sempre a favorecer a mesma equipa.

Decisões, nos jogos com Vitória de Guimarães, Portimonense e Santa Clara, tão evidentes e tão claras, que mais escandalosas se tornam quando se verifica que o próprio VAR conseguiu não ver o que toda a gente viu. Erros que valem pontos e erros que, a exemplo do ano passado, vêm das mesmas equipas de arbitragem que permitiram que o FC Porto fosse beneficiado em pelo menos dez pontos.

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Mas os sinais preocupantes aumentaram muito este fim de semana com aquilo a que se assistiu na Luz: uma dualidade de critérios chocante com factos que importa questionar.

Qual o motivo por que Odysseas foi admoestado com um cartão amarelo num primeiro lance de suposta demora na reposição da bola em jogo e o guarda-redes do Vitória de Setúbal, em pelo menos seis reposições demoradas, não o foi?

Qual o motivo para a expulsão de Taarabt e o mesmo não ter acontecido num lance muito mais indiscutível como foi o da entrada faltosa sobre Rafa?

Qual o motivo para o prolongamento do tempo adicional?

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E qual a justificação para a grande penalidade sobre Rafa não ser assinalada, bastando ver o que se passou no V. Guimarães – Paços de Ferreira, onde o juízo ao lance que dá a marcação da grande penalidade foi corretamente outro?

Mas o pior ainda estava por vir…

Fomos ontem confrontados com a informação de que o árbitro do encontro terá escrito no seu relatório ter sido atingido por uma moeda que lhe terá provocado um hematoma.

Ora esse facto é de enorme gravidade. Porque, tal como as imagens podem comprovar, essa informação é falsa, até porque, pelo que se vê, nem sequer o árbitro foi atingido, nem em momento algum houve qualquer tipo de reação compatível com essa denúncia existente no relatório.

Inventar supostas agressões com uma moeda de cinco cêntimos, causadoras de hematomas, envergonha uma classe em que existem excelentes profissionais que todos os fins de semana, em vários campos do País, têm de enfrentar, aí sim, por vezes momentos de enorme tensão.

Importa que, de uma vez por todas, o Conselho de Arbitragem assuma as suas responsabilidades.

A invasão do centro de treinos da Maia e as constantes ameaças e coação sobre árbitros e seus familiares levaram a que, no deve e haver, no final da época e em tempos de balanço, uma equipa seja sempre a beneficiada.

Esta época, pensem bem, com quem aconteceram erros que, por unanimidade, se reconheceu serem difíceis de entender? E quem foi sempre beneficiado nessas situações?

A paragem do Campeonato que seja aproveitada para uma profunda análise e reflexão. O pior que poderia acontecer seria, para além de uma equipa ser beneficiada, agora, no nosso caso, termos arbitragens que qualquer observador independente reconhece ter critérios difíceis de entender. E – só faltava – com relatórios com informação ficcionada e a existência de segundas moedas inventadas.

P.S.: Este fim de semana ficou marcado por muitas vitórias das nossas equipas, em particular as femininas, cuja inegável competência e habitual empenho inexcedível foram determinantes para a conquista de quatro troféus, que se seguem ao brilhante triunfo na Supertaça de futebol há três semanas.

As nossas futsalistas, que ganharam todos os troféus nacionais em disputa nas últimas três temporadas, acrescentaram mais uma Supertaça ao palmarés benfiquista, vencendo o Novasemente. No hóquei, as heptacampeãs nacionais derrotaram o Sporting por 6-0, garantindo mais um Torneio de Abertura da Associação de Patinagem de Lisboa. No Polo Aquático, a época começou como a anterior, com a vitória na Supertaça, dando o primeiro passo para repetir o triplete conseguido na temporada transata. E, finalmente, no basquetebol, o triunfo na Taça Vítor Hugo tratou-se do primeiro título conquistado ao mais alto nível pelo Benfica.

O Benfica afirma-se, cada vez mais, como o clube português que mais aposta e mais sucesso tem na vertente feminina do desporto, cuja tendência de crescimento, a nível mundial, quer ao nível de praticantes, quer de espectadores, é sobejamente conhecida.

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