Benfica recorda o apedrejamento a Bruno Simões que ainda está por apurar
A Casa do Benfica em Matosinhos foi vandalizada nesta quarta-feira. É o segundo episódio de violência na semana – depois de o espaço em Braga também ter sido atacado –, mas apenas uma pequena amostra dos atos de destruição que, de norte a sul do País, têm sido perpetrados contra as Casas do Clube no último ano.
Apedrejamentos, pinturas com frases de ódio, assaltos e até tentativas de incêndio – os danos nas Casas do Benfica por atos de vandalismo são frequentes.
No Porto, em Vila Nova de Gaia, em Braga e em Gondomar a violência é constante, mas também as Casas de Ermesinde, Vila Nova de Famalicão, São João da Madeira, Aveiro, Mortágua, Faro, Moura, Algueirão – Mem Martins, Loures, Samora Correia, Pombal e Sport Vila Real sofreram uma série de ataques que passaram impunes.
Neste lamentável historial, a Casa de Braga surge como uma das mais fustigadas: já foi vandalizada por sete vezes desde a inauguração. Mais recentemente, a Casa de Matosinhos foi danificada pela quinta vez.
Ainda por apurar está o caso de Bruno Simões, o jovem adepto benfiquista apedrejado na sequência do ataque de que foi alvo o autocarro em que seguia na noite de 23 de dezembro de 2018, após ter assistido ao jogo com o Braga no Estádio da Luz.
Apelidado pelo Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, como o Braço Armado do Clube, as Casas têm representação ampla em vários pontos do globo, projeto esse que tem evoluído sobremaneira nos últimos anos, nomeadamente através da Uniformização da Imagem e da ligação em rede com a casa-mãe.