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Benfica toma posição perante “a brutal agressão a soco de Pepe” entre outros

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A verdade desportiva foi ontem claramente desvirtuada com diversas decisões da equipa de arbitragem e do VAR com influência direta no jogo e no resultado.

Uma atuação que merece a mais veemente das denúncias, nas mais diversas instâncias porque o que se passou é tão amplo e grave que nada melhor do que ser acompanhado de um minucioso guião com as imagens e os factos que provam de forma inequívoca o que afirmamos.

 

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Vamos apenas aos principais momentos suportados nas imagens de vídeo colocadas no nosso site e na BTV:

1 – Começou logo aos 4 minutos, uma clara agressão de Marega a Taarabt (com perda de dentes inclusive para o jogador do Benfica) passou totalmente incólume, nem merecendo um amarelo, num lance que marcou logo de início o que seria este jogo;

2 – Mas seria a meio da primeira parte e já com o jogo empatado que a dualidade de critérios atingiria o seu auge. Aos 27 minutos uma entrada de Otávio sobre Rafa, a cortar contra-ataque, e aos 33 minutos uma entrada de Alex Telles sobre André Almeida não mereceram qualquer amarelo. Pelo contrário, nessa altura do jogo todo o meio-campo do Benfica viria a ser amarelado, inclusive Weigl num lance em que nem sequer tocou no adversário e que naturalmente será objeto de pedido de despenalização.

Consequência prática destes erros o condicionamento bem cedo da atuação da equipa do Benfica, ao mesmo tempo que se fechava os olhos às sucessivas entradas faltosas dos jogadores do FCP;

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3 – Mas o pior estava guardado para o minuto 35. A marcação de uma grande penalidade a favor do FCP por árbitro e VAR que não quiseram ver o que todas as imagens mostram. A falta nítida de Soares, que agarra a camisola e empurra Ferro.

A propósito, lançamos o desafio e seria bom que tornassem públicas todas as imagens existentes na Cidade de Futebol sobre este lance.

Mas surgiu aqui o momento que melhor simboliza o que ontem se passou.

Convidamos todos a ver as imagens, vejam com a devida calma. Uma imagem que exemplifica a total subserviência e um fechar de olhos inexplicáveis sobre o que estava à vista de todos. A brutal agressão a soco de Pepe a Taarabt de frente para o árbitro, com este a ver, e que nem ele nem o VAR assinalam. Lance para clara expulsão.

Está ali tudo. A total impunidade, a subversão de todas as regras e leis de jogo e a impossibilidade de invocarem que não viram;

4 – Mais tarde, aos 66 minutos outro momento que fala por si. Odysseas recebe cartão amarelo depois de levar com bolas de golfe vindas da bancada e de as mostrar ao árbitro. Sabe-se lá, talvez punido por denunciar a situação. Ao mesmo tempo que Luís Gonçalves pressiona de forma veemente e à vista de todos o quarto árbitro perante a complacência total do árbitro. Imaginem se fosse ao contrário o que aconteceria. Aliás, basta lembrar outros jogos e como, à mínima ocorrência, Artur Soares Dias sempre admoestou Tiago Pinto;

5 – No fim uma imagem que ficará para sempre, que diz tudo sobre o vale-tudo que foi este jogo: Pepe com o quarto árbitro no colo a festejar;

6 – Mas, quando pensávamos já ter visto tudo, qual a nossa surpresa quando lemos no “Record”, com base numa fonte da Federação, que no final do jogo Rui Costa, Tiago Pinto e Bruno Lage teriam felicitado o árbitro pela sua atuação. Informação totalmente falsa e rapidamente desmentida, porque o que aconteceu foi apenas que, quando o árbitro se cruzou e fez questão de cumprimentar aqueles responsáveis do SLB, se limitou a existir um breve cumprimento de “boa noite”. Esta tentativa grotesca e falsa de branqueamento reforça ainda mais as suspeitas sobre critérios de nomeação difíceis de entender.

É que importa realçar que a gravidade das situações que rodearam este jogo vão muito para além dos principais erros que aconteceram dentro das quatro linhas.

Começou logo pelas nomeações para árbitro e VAR que são incompreensíveis. Basta ver o historial de atuações de Artur Soares Dias em jogos do FCP, depois da invasão do centro de treinos de árbitros na Maia, onde ele foi um dos principais visados. Como também é difícil de entender a nomeação de Tiago Martins para VAR, depois da recente polémica sobre a alegada agressão com uma moeda de cinco cêntimos. Tiago Martins que, com todas as câmaras ao seu dispor, não conseguiu ver as agressões de Marega e Pepe e a falta de Soares sobre Ferro.

Estas escolhas e as suas atuações devem a todos fazer-nos refletir.

Muito se falou sobre a importância deste jogo e o que ele poderia representar no fim de um ciclo de anos e anos de domínio, compadrioconsolidação de um ambiente de pressões e ameaças tão bem ilustrados nos lamentáveis insufláveis ontem exibidos na via pública.

A conivência e passividade perante tudo o que se passou antes, durante e após o jogo, o fechar de olhos às agressões, os erros com direta influência no resultado, a nomeação perfeita e a mentira da fonte da Federação denunciam e colocam a nu a tentativa desesperada de tudo ser feito para a exemplo do que acontece há décadas se influenciar e desvirtuar a verdade desportiva.

E uma questão óbvia se levanta: será que o que aconteceu ontem foi uma arbitragem e um VAR ao serviço de uma pretensa “competitividade do futebol português” que tantos pugnaram ao longo desta semana e assim beneficiando o FCP?

Assim, face ao histórico das constantes insinuações, ameaças, coações, pressões e suspeitas sobre as equipas de arbitragem, como pudemos constatar ainda esta semana, por parte de diversos responsáveis do FCP e em nome da preservação da verdade desportiva, apelamos à Liga Portugal e à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que tomem as medidas adequadas e diligenciem no sentido de nomearem árbitros estrangeiros internacionais para todos os jogos do SLB e FCP até ao final desta época.

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