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Clubes da Liga NOS e 2ª Liga emitem nota conjunta

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Os clubes de futebol profissional uniram-se e, numa declaração conjunta emitida esta quarta-feira, pediram o regresso imediato do público aos estádios.

Numa nota aprovada por unanimidade na assembleia geral, os emblemas da Liga NOS e da 2.ª Liga exigiram o fim da discriminação que, aos seus olhos, se tem feito sentir relativamente ao futebol.

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Para os clubes, esta demora na reabertura de portas é incompreensível, especialmente porque, na ótica de todos, o futebol tem sido um “exemplo na prevenção”.

Eis a nota conjunta:

Considerando que:

. O futebol tem sido um exemplo na prevenção dos comportamentos de risco e na promoção dos bons comportamentos no combate à pandemia.

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. Isso ficou bem demonstrado pelos clubes da II Liga que aceitaram não completar a competição suspensa em virtude da pandemia, e dos clubes da I Liga que assumiram os graves custos impostos pelo plano de testagem.

. Foi também evidente nas campanhas de sensibilização dentro e fora de campo.

. Os clubes que tiveram este comportamento responsável não reclamam o prémio correspondente, apenas exigem um tratamento paritário com as demais atividades, designadamente da área dos espetáculos não desportivos.

. Desde logo porque o futebol espetáculo depende da presença do público e a própria sustentabilidade das sociedades desportivas profissionais – empresas dispersas por todo o país e empregadores de referência nas suas comunidades – depende do regresso progressivo e cauteloso do público aos estádios.

Os clubes do futebol profissional, hoje reunidos em assembleia geral, decidiram manifestar ao Governo e às autoridades portuguesas, incluindo de saúde, nos termos mais veementes, que esta discriminação em relação às demais atividades económicas, tem de cessar e imediatamente.

O futebol profissional pretende que as autoridades de saúde aceitem o regresso imediato do público aos estádios de futebol pois cada um deles foi vistoriado e aprovado pelas autoridades de saúde e cumprirá escrupulosamente as regras que a saúde pública impõe. Reiterou, ainda, total e absoluta disponibilidade para continuar a promover as campanhas que levam aos cidadãos de todo o país a informação necessária para este combate que é de todos.

O Futebol não existe sem público e as Sociedades Desportivas não abdicam deste seu direito.

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