O médio internacional português Pizzi, que assinou até junho de 2024 pelo Al Wahda, deu uma entrevista ao canal 11 e a CMTV truncou parte da entrevista.
A CMTV a par do jornal OJogo tentaram mostrar um lado que não existiu na entrevista de Pizzi. Para os que esperavam um lavar de roupa suja, o tiro saiu ao lado. E como saiu ao lado decidiram truncar parte da entrevista em blocos.
Esta foi a versão completa “Dei por mim a pensar “É um misto de sentimentos. Tinha acabado de deixar clube onde fui muito feliz e do qual gosto muito. Sensação de “deixaste a tua marca’, ‘marcaste estas pessoas’. Nos últimos tempos não foi o nome do Pizzi jogador que foi posto em causa, mas o nome da pessoa. Isso magoou-me. Foi sentimento muito bom para mim. Recebi muitas mensagens de adeptos, a eles o meu obrigado: estão no meu coração”.
A CMTV decidiu só colocar esta parte: “Nos últimos tempos não foi o nome do Pizzi jogador que foi posto em causa, mas o nome da pessoa. Isso magoou-me”.
Pizzi falou ainda do que lhe fizeram na comunicação social e a boca foi claramente para o grupo Cofina.
A comunicação social, hoje em dia, está de uma forma que não é positiva para o futebol: fala-se e inventa-se coisas que não são verdade, e a coisa tomou proporções que não deveria ter tomado. Isso é que me magoou: é totalmente mentira, houve coisas totalmente inventadas. Nós, jogadores, já estamos habituados. Mas quando implica já a minha família e pessoas ligadas a mim ficaram chateadas, é outra coisa. Falar da pessoa… custa! Foi mais isso o que me magoou. Sempre tentei, dentro de campo, dar o meu máximo pelo Benfica. É isso que quero que as pessoas guardem para sempre, e não estes casos inventados. E já agora, gostava que o futebol português mudasse este tipo de mentalidades. Já se mete família, já se mete os filhos… isso não», foi o repto de Pizzi.
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