O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) arquivou o processo Cashball, que investigava suspeitas de corrupção ativa em jogos de andebol e futebol do Sporting.
O processo Cashball começou em 2018, quando o empresário Paulo Silva denunciou o esquema com o agente de futebol João Gonçalves para interceder junto de árbitros de andebol e de Leandro Freire, então jogador do Chaves, para favorecer o Sporting.
Na sequência da denúncia, o CD abriu um processo de inquérito e, em abril de 2021, o Ministério Público acusou Paulo Silva de três crimes de corrupção ativa, João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues de um crime de corrupção ativa cada um. André Geraldes, ex-team manager do futebol do Sporting, não foi acusado. O principal beneficiário Sporting, não foi acusado vamos lá saber porquê.
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No acórdão do CD, publicado na passada sexta-feira, o organismo refere que decidiu pelo arquivamento do processo porque a Instrutora não reconheceu “indícios suficientes da prática de infração disciplinar”.
O CD também justifica o arquivamento pela impossibilidade de inquirir Leandro Freire, que se encontra “em paradeiro desconhecido”.
“Também não vislumbramos que outras diligências de inquérito se possam realizar para alcançar aquele fim, tendo presente as diligências que foram realizadas no processo-crime”, conclui-se.
Como não conseguem notificar o jogador envolvido, decidem arquivar. É assim que a justiça desportiva funciona quando há uma pessoa que denunciou um esquema de suborno a árbitros. Vamos aguardar que o grupo de imprensa em parte detido por Cristiano Ronaldo publique todas as escutas do processo no jornal.
