É isto que nós temos no mundo desportivo. Um Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol pronta para dar a mão ao FC Porto. É vergonhosa a forma com se perdoam os castigos aos jogadores e dirigentes do FC Porto.
Para memória futura, eis o que disse António Nobre depois de tudo o que nós vimos em direto: “A situação descrita em despacho não foi mencionada em relatório de jogo porque os três elementos referidos não realizaram qualquer comportamento ou ação que tivesse enquadramento disciplinar”.
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E o que disse o árbitro assistente Nélson Pereira. “Informo que a situação descrita não foi mencionada em relatório porque os três elementos referidos não realizaram qualquer comportamento ou ação que, no entendimento da equipa de arbitragem, tivesse enquadramento disciplinar. Deste modo, não teria de ser incluído em relatório de jogo. Outros comportamentos ocorridos foram merecedoras de sanção disciplinar e, por esse motivo, ficaram a constar do relatório”, disse.
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“apesar de não descrito em Relatório oficial, é incontornável que ocorreu, isto é que no final do jogo diversos elementos afectos à FC Porto, SAD, nomeadamente o delegado ao jogo Luís Gonçalves, o treinador Sérgio Conceição e os jogadores Pepe, Evanilson, Wendell e Pepê aproximam-se dos elementos da equipa de arbitragem dirigindo-lhes palavras que não foram possíveis descortinar”, lê-se no no documento do Conselho de Disciplina.
E é isto. Perante um conjunto de árbitros sem coragem, sai mais um arquivamento para o grupo de arruaceiros.