“Era expectável que neste momento o Benfica já tivesse um onze base indiscutível”
Rui Mota, adjunto de Roger Schmidt durante a sua passagem pela China, falou sobre o momento do Benfica
“Penso que Roger Schmidt neste momento poderia não ter um tão futebol atrativo, tão ofensivo, jogar um bocadinho mais tático, na solidez do seu bloco e tentar acima de tudo ser um bocadinho mais resultadista, até conseguir garantir que a equipa volte a estar fluída e aí poderá apostar novamente num futebol mais ofensivo, mais atrativo que todos os adeptos gostam de ver. Mas isto só é válido quando as equipas ganham. Quando não se ganha, tudo isto é posto em causa”, referiu em declarações à Antena 1.
“Acho que o Benfica tem duas, três posições que ainda não conseguiu solucionar. A saída de Grimaldo na lateral esquerda e de Gonçalo Ramos na posição 9. Na posição 9 têm jogado vários jogadores, enquanto na época transata Gonçalo Ramos era o titular indiscutível. Com Grimaldo passava-se exatamente o mesmo. O Benfica esta época na esquerda já teve três, quatro jogadores que vai utilizando”, continuou.
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“Era expectável que neste momento o Benfica já tivesse um onze base indiscutível, com posições todas elas preenchidas, mas até ao momento ainda não se tem verificado essa situação. Parece que ainda está em pré-época. Parece-me que quanto mais rápido essas posições forem preenchidas com jogadores indiscutíveis, essa confiança desse jogador nessa posição e dos próprios colegas irá aumentar e com certeza que o Benfica terá todas as condições para voltar aos níveis que nos habituou na época passada”, acrescentou ainda, antes de concluir:
“O futebol funciona com a motivação e os bons arranques geralmente são fundamentais para o desenrolar das competições em que se está inserido. O Benfica não começou muito bem e pode ter mexido com o estado anímico dos jogadores. Temos visto uma equipa que tem sido capaz de fazer o bom e o menos bom em determinados jogos. ”
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