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Fazer reset ao projeto todos os anos, só mesmo na imprensa

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És do lencinho branco, apreciador de outros jogos em pleno Estádio da Luz e consumidor de polémicas em torno do Benfica, então toma

 

Hoje a piada do dia vai para o “despedimento de Roger Schmidt custa 30 milhões”. Como se alguém no Benfica estivesse a pensar em trocar de treinador, depois de um jogo que podemos dizer que é para esquecer. Para não falar de outros.

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Não, ninguém pondera despedir o treinador e esta conversa só interessa à comunicação social que vai entretendo o consumidor de polémicas, até porque há um derbi nas próximas semanas. E por falar em derbi, Rubén Amorim não teve um terço do que estão a fazer a Schmidt, num ano francamente mau para o Sporting. Desde que o nosso treinador foi campeão, que tem sido polémica atrás de polémica. A maioria sem razão nenhuma mas que têm vindo a provocar um desgaste.

 


Em termos comparativos com a temporada passada, o Benfica só conheceu a 4ª derrota ao fim de 48 jogos. Pelo meio ficou uma Taça da Liga em que não perdeu nenhum jogo. A Taça de Portugal é o que sabemos e nas competições europeias fomos a equipa portuguesa que foi mais longe. Batemos o recorde de pontos e de golos. Conquistamos o campeonato e arrancámos a época com uma supertaça disputada 11 contra 11.

Começamos mal o campeonato frente ao Boavista com uma expulsão aos 10 minutos que ficou por assinalar a nosso favor, mas mesmo assim, perdemos o jogo ao tentar ganhá-lo. Não ficámos lá atrás nem mesmo quando podia segurar aquele ponto que hoje poderia dar a liderança partilhada com o Sporting.

Na Liga dos Campeões o arranque também foi negativo ao levarmos com 2 penaltis e uma expulsão. Momentos antes, havia um penalti a nosso favor, que não foi marcado mas ainda assim, a equipa esbarrou numa exibição do guarda-redes adversário. Em Itália mais um penalti por assinalar a nosso favor e uma segunda parte muito má. Se no primeiro jogo, foi o guarda-redes do Salzburgo o salvador, em Itália foi Trubin a evitar uma goleada.

No Real Sociedad, que é das equipas que melhor pratica futebol em Espanha, tendo perdido apenas com o Real Madrid e com o Atlético de Madrid aos 89 minutos de penalti, tendo dominado o jogo com uma posse de bola acima dos 60%. Não justifica o nosso mau desempenho e deixa-nos a questionar as 5 faltas que fizemos, os poucos remates enquadrados, sendo nós, uma equipa que remata muito. Os cantos com uma ausência de treino e por fim as opções técnicas. Não se entende não ter um Florentino, médio com mais recuperações da época passada, não ser opção. Aursnes um tapa buracos, que não o é, parece que anda perdido quando joga na sua posição.

Eu não quero a demissão do treinador que meteu o Benfica a jogar à Benfica. Um Benfica amplamente elogiado pelo seu futebol atrevido e ofensivo. Eu quero é que o grupo de trabalho use o mesmo chip da temporada passada. Que em vez de andarem a fazer perguntas para programas desportivos e capas de jornal, façam para os adeptos perceberem o que se passa. Que do outro lado não respondam a brincar ou se o jornalista tem curso de treinador.

Pelo que sei os treinos são bons, o treinador continua com uma boa relação com o plantel, mas tudo isto não se está a traduzir em campo. Porquê? Às vezes o silêncio gera desconfiança e é aproveitado para criar desgaste em torno de um treinador. E logo no Benfica que vai tudo do 8 ao 80 em pouco mais de 24 horas. É fácil pedir aos Benfiquistas que não entrem nestas campanhas de desgaste que só dão receita à comunicação social e provocam desconfiança nos lideres. Difícil é conjugar isso com um ponto de partida para melhores exibições.

Ainda assim, SOMOS ainda mais do Benfica, quando as coisas estão menos bem.

Viva o Benfica

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