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Luis Bernardo esclarece a notícia vergonhosa do Expresso

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Luís Bernardo, diretor de comunicação do Benfica, esteve hoje na BTV a comentar a manchete do ‘Expresso’ que dá este sábado conta da medida tomada pelo Ministério Público de juntar os casos dos vouchers, emails e jogos suspeitos num só processo.

“Isto não tem nada de novo. Queremos aproveitar esta oportunidade para dar uma palavra de esclarecimento e serenidade a todos os benfiquistas”, começou por afirmar para depois enumerar os diversos casos:

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Vouchers: “Foi arquivado em diferentes entidades. Na Comissão de Instrutores da Liga, no CD da FPF, no TAD e no Comité Disciplinar da UEFA. Foram diversas as instituições que analisaram o caso e arquivaram, mostrando que não existia ali qualquer irregularidade. Eram prendas dadas dentro das normas estabelecidas, indiferenciadas, dadas independentemente do resultado. Temos o exemplo de Pedro Proença, atual presidente da Liga, que também as recebeu e não sentiu qualquer tipo de pressão. É natural que a denúncia tenha partido do presidente do Sporting e, tendo feito a denúncia à Polícia Judiciária, desconhecemos o estado do processo, mas é natural que tenham concentrado este caso noutro processo a decorrer”.

Caso dos jogos suspeitos (sobre o jogo com o Rio Ave, em 2015/16): “Dos quatro jogadores que o Benfica teria tentado subornar, veio-se a saber que só dois tinham atuado nesse jogo. O Cássio e o Marcelo foram dois dos melhores em campo. Diz-se que é uma denúncia não confirmada. Também nunca fomos contactados”.

Caso dos emails: “O Benfica está perfeitamente tranquilo. Não há nenhuma instituição portuguesa que veja a sua correspondência na praça pública. Não há um facto que se possa dizer que haja uma relação de causa/efeito que tenha resultado em alterações de resultados. Ainda nos últimos dias, vimos o boletim clínico de atletas na praça pública, a informação mais privada e confidencial que deve existir d ecada um de nós, e uma total inércia do Ministério Público. Outra situação: um comentador conhecido esteve 20 minutos a descrever uma estratégia de comunicação para, no final de tudo, se saber que o tal de Luís Filipe não se tratava de Luís Filipe Vieira, mas sim o Luís Filipe do gabinete de comunicação. Quero dizer que o Benfica está perfeitamente tranquilo. Que fique muito claro que a posição do Benfica é estar com total tranquilidade, uma vez que não cometeu ilegalidades”.

“Que a justiça faça o seu trabalho de forma célere. Portugal não pode ser visto como um paraíso do cibercrime. A violação de correspondência provada é crime. É mau sinal para a sociedade. Quanto ao caso dos emails, o Benfica espera serenamente. Oportunamente chegarão as conclusões e cá estaremos de forma tranquila para responder a tudo. Não há um dado concreto sobre algo de ilegal ou de um crime cometido”.

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