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Miguel Guedes arrasa administração da SAD do FC Porto

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O comentador que passa a vida dizer o mesmo que os outros comentadores, Miguel Guedes, diz-se “chocado” com os montantes auferidos pela Administração da SAD do FC Porto, revelados no relatório das contas consolidadas do seu clube referentes ao exercício de 2018-19 apresentado na semana passada com um saldo positivo de 9.4 milhões de euros, números, ainda assim, considerados “abaixo do expectável pelo comentador afecto ao FC Porto no programa “Camarote”.

“Parece-me que, no contexto de um clube que tem vindo a dar resultados negativos, que, ainda no exercício passado, teve resultados de cerca de 28.4 milhões de euros de prejuízo, não é por este exercício ter tido uma fatia positiva de cerca de nove milhões de euros que, neste contexto recessivo, faça sentido que haja uma gratificação ou gratificações à administração deste valor. Parece-me um valor exagerado. De qualquer forma, é algo que só os sócios podem decidir em Assembleia Geral. Mas não podemos comparar o que esta Administração e o presidente Pinto da Costa ganhou com o que outros presidentes ainda no ativo ganharam. Estamos a falar de campeões mundiais, campeões europeus… De um enorme percurso que naturalmente indica que, do ponto de vista salarial, haja uma remuneração fixa superior às dos quadros de outros clubes. Isso não me choca, mas as variáveis deste valor chocam-me”, disse Miguel Guedes durante a edição desta semana do programa “Camarote”.

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“Os resultados do FC Porto são positivos do ponto de vista do que é o momento. Partia de um pressuposto de um prejuízo de 28.4 milhões de euros do exercício anterior, para um exercício positivo de 9.4 milhões de euros. Parecem bons números, inclusivamente do ponto de vista do Fair Play Financeiro, mas temos que olhar para o contexto”, referindo-se, deste modo, Miguel Guedes, à existência das significativas receitas que resultaram da participação portista na edição anterior da UEFA Champions League.

“É, de facto, uma performance que me parece ainda, de qualquer maneira, baixa em relação àquilo que era expectável, sobretudo num contexto em que Éder Militão foi vendido por 50 milhões e Filipe por 20 milhões. Parece-me pouco”, comentou Miguel Guedes, que se revelou “um pouco perplexo” com uma fatia do custo de intermediação do negócio que levou Militão do FC Porto para o Real Madrid”.

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