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News Benfica: “Têm qualidade para jogar em qualquer das principais equipas do mundo”

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Se olharmos para o onze inicial mais vezes utilizado pelo nosso clube há cerca de cinco, seis anos, verificamos que era raro existir um jogador português.

Definida uma estratégia, hoje é com enorme satisfação que, tendo por base o onze titular mais vezes utilizado esta época, podemos constatar que a equipa campeã nacional tem uma maioria de jogadores nacionais (neste momento seis: Ferro; Florentino; Nuno Tavares; Pizzi; Rafa; Rúben Dias), a que acrescem mais sete no plantel (André Almeida, Chiquinho, David Tavares, Gedson, João Ferreira, Jota e Tomás Tavares), num total de 13, um número impressionante a que ainda se pode acrescer Nuno Santos, Pedro Álvaro e Tiago Dantas que, tendo integrado o estágio de pré-época, estão neste momento na equipa B.

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São maioritariamente jovens com toda a sua formação feita no Seixal e a grande dificuldade é conseguir mantê-los o maior número de anos possível face ao assédio que a sua qualidade merece por parte dos mais ricos clubes europeus.

E são jogadores que reconhecidamente têm qualidade para jogar em qualquer das principais equipas do mundo e alguns já com títulos internacionais ao serviço da seleção.

Mas esta aposta na formação não se esgota, como se sabe, só em jovens portugueses e é com orgulho que verificamos os trabalhos feitos por diversos media internacionais com os jogadores made in Benfica que brilham nas principais ligas europeias.

Um rumo e uma identidade que se têm vindo a reforçar ano após ano e agora também acompanhadas por uma aposta em equipas técnicas lideradas por treinadores nacionais, constituindo Bruno Lage o melhor exemplo da qualidade e mais-valia que isso representa.

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Uma estratégia com benefícios imediatos nas nossas seleções e que tem vindo a alargar o leque de opções para a primeira equipa, enquanto, tal como tinha prognosticado Luís Filipe Vieira, o Benfica por norma é o clube com mais selecionáveis nos diferentes escalões.

Acreditamos que esta aposta em jovens, e naturalmente a maioria deles portugueses, pela equipa campeã nacional servirá de exemplo para outros clubes com tudo o que isso poderá representar para a competitividade e sustentabilidade da nossa Liga e para a consolidação da afirmação do nosso país nesta indústria.

Para percebermos o valor do trabalho que é feito neste sector de atividade em Portugal, seria bom que o país no seu todo ocupasse os rankings europeus que temos. Sejam treinadores, jogadores, empresários e agora gestores destas áreas, a afirmação dos profissionais nacionais cresce e a sua procura tem aumentado de forma constante. Para nós foi claro desde o primeiro momento a necessidade de profissionalização nas mais variadas áreas. E o crescimento reconhecido que temos é muito fruto dessa aposta.

Mas tudo isto só é importante porque existe aquele maravilhoso espetáculo dentro das quatro linhas. Estamos a dois dias de mais um clássico no nosso Estádio. Casa cheia, duas grandes equipas crónicas candidatas ao título e emoção ao rubro neste início de época.

Da nossa parte, foco total aos verdadeiros protagonistas – os treinadores e os jogadores – e à sua arte e magia que apaixona milhões.

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