No âmbito do 20.º aniversário do Estádio da Luz, realizou-se nesta quarta-feira, 25 de outubro, a cerimónia comemorativa onde Nuno Gomes marcou presença
“Foi o momento único na história do Benfica, deste estádio e da minha própria vida”, afirmou o antigo jogador, agora com 47 anos. “Estar aqui 20 anos depois significa que estou a ir para velho”, disse a sorrir. “É um estádio grandioso…”, acrescentou.
Sobre a derrota sobre a Real Sociedad: “É para esquecer rápido, até porque, como se diz no futebol, importante agora é o próximo jogo.”
Mas que falta à equipa para voltar aos grandes momentos europeus da sua história? “Pela história do clube, o Benfica tem de voltar a ser grande na Europa e na época passada deu provas disso, com uma muito boa campanha. Agora as coisas não estão a correr bem, não estão a correr como todos os benfiquistas gostariam, mas o futebol é o momento. Cabe aos jogadores darem a volta ao momento menos agradável.
“Há muitos fatores que estão a contribuir para este mau arranque. As épocas não são todas iguais, há jogadores que entram e outros que saem e os reforços, eventualmente, ainda não se adaptaram ao estilo de jogo da equipa. Uma coisa, porém, parece evidente: a equipa tem de jogar mais do que jogou frente à Real Sociedad…”
O Benfica já teve Cardozo, Nuno Gomes e Saviola e agora tem Arthur Cabral e Musa. Falta qualidade? “Não. Há qualidade. Mas o futebol é o momento e, sobretudo para os avançados, essa é uma grande verdade. Futebol é o momento e, para os avançados, são os golos. Por vezes, a bola entra sem que eles tenham feito grandes coisas e, noutras ocasiões, a bola não entra quando se está a fazer quase tudo bem. O avançado vive de golos e quando a equipa nada produz, torna-se muito mais complicado marcar golos…”
A finalizar, Nuno Gomes referiu, a pedido dos jornalistas, se algum dos 20 futebolistas do mural podia dar uma perninha na atual equipa de Roger Schmidt. A resposta foi hilariante: “Quase todos, acho eu. Os que ainda estão em atividade, certamente; os outros só com os olhos..”
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