O Sport Lisboa e Benfica tem pautado a sua postura pelo contributo, servindo de exemplo, para um ambiente mais respirável no futebol português, seja na relação entre clubes, seja no respeito pelas instituições que têm um papel ativo na organização das competições.
O Benfica tem sido particularmente empenhado, ao contrário de outros, em fomentar um ambiente mais sadio, promovendo e respeitando valores como a elevação, a dignidade e o respeito por todos os adversários e entidades.
Aquele abraço… pic.twitter.com/ethb9EuHw2
— Minha Chama (@AMC7214) December 30, 2021
Espera-se, dos vários intervenientes, que haja reciprocidade, pois é a valorização do futebol português no seu todo que está em causa.
No entanto, os erros acumulam-se e, ontem, no Dragão, a lista, já longa, aumentou ainda mais. É inconcebível que a ilegalidade no lance do primeiro golo portista não tenha sido comunicada pelo videoárbitro. A bola foi dominada com o braço esquerdo e, apesar da possibilidade de se socorrer a imagens de inúmeros ângulos, nada foi feito. E depois, na segunda parte, ocorreu a falta evidente sobre Everton na área portista que, aparentemente, nem sequer mereceu uma análise cuidada de quem tem por missão auxiliar, com recurso à tecnologia, a difícil tarefa de ajuizar lances no relvado.
Temos de ser mais exigentes na utilização da vídeoarbitragem, para que lances capitais não passem despercebidos, o que é incompreensível quando tal se verifica.
Como é possível que o árbitro não tenha sido chamado para analisar os lances do primeiro golo portista e da grande penalidade sobre Everton? Já no jogo da semana passada houve um golo anulado a Darwin por 4 centímetros, ficando para muitos a dúvida se o frame utilizado era o correto. Da mesma maneira que o pisão de que Darwin foi vítima também não mereceu qualquer análise.
De resto, a arbitragem no jogo, obviamente influente no resultado pelo acima exposto, pecou ainda por critérios díspares na admoestação de cartões amarelos. Não criticamos o duplo amarelo a André Almeida, numa partida em que o nosso capitão passou a ser, a par de João Vieira Pinto, o 30.º futebolista com mais jogos oficiais pelo Benfica (301), mas somos então obrigados a relevar que outros lances houve, protagonizados por jogadores adversários, que não mereceram o mesmo rigor.
Acrescente-se que os erros flagrantes de ontem são acompanhados hoje por uma tremenda falta de honestidade intelectual por parte de alguns analistas de arbitragem da nossa praça, os mesmos de sempre, mas isso é algo a que também já estamos habituados e já ninguém espera que dali venha algo melhor do que a mediocridade.
A nossa equipa, pela atitude e pelo que fez em campo, poderia ter conquistado outro resultado. Mesmo reduzida a dez jogadores, nunca deixou de lutar e criou oportunidades para anular a desvantagem.
Quanto às contas do Campeonato, a situação está difícil, mas longe de resolvida. Em cada jornada, temos a obrigatoriedade de tudo fazer para vencer e tentar reduzir distâncias.
A próxima jornada será disputada na Luz, com o Paços de Ferreira, dia 9 de janeiro.
Terminamos com o desejo de um bom ano para todos e que os Benfiquistas possam celebrar muitos títulos do nosso querido Clube.