O Diretor de Comunicação do Sporting deveria ter vergonha e ouvir de vez em quanto as pessoas que comentam no desporto.
O comentador afeto ao Sporting, André Pinotes Batista, consegue ser mais imparcial que o diretor de comunicação do Clube de Alvalade, quando decide falar no Benfica na Sporting TV.
Na segunda-feira, no habitual programa a imitar o Porto Canal, Miguel Braga decidiu usar uma narrativa baseada numa lei que foi alterada, para passar por verdade. Tal como fizeram os adeptos do FC Porto através dos seus cartilheiros.
“No segundo lance é tudo muito rápido. Compreendo que o árbitro vá ao engano, e que veja corte com o braço. Compreendo isso. O que não compreendo é que o VAR não veja o ressalto. Bate nas costas, é um ressalto. Tudo é um bocadinho mais estranho. Há especialistas que também mudaram de opinião em relação a estes lances. Mas se é ressalto, não é mão propositada. E o penálti foi marcado, o Benfica beneficiado e os adversários foram prejudicados por essa decisão”, comentou Miguel Braga.
O comentador afeto ao Sporting, numa das suas opiniões, diz que “Gonçalo Ramos tem razão de queixa por uma expulsão injusta e um penalti não assinalado. […] Que o lance que vale os três pontos ao Benfica, por castigo máximo aos 90+9, se baseia na interpretação de uma lei omissa, que há dois anos era diferente dos dias de hoje…”
Ou seja, o comentador está mais atualizado que o diretor de comunicação do Sporting ou então o diretor utilizou, de forma propositada, a cartilha do FC Porto para poder acrescentar mais ruído.
Era bom que o Miguel Braga ouvisse a opinião do André, quando este diz que “seria bom que se apostasse mais no esclarecer do que em condicionar”. O que o Miguel Braga fez, foi ajudar a condicionar e não a esclarecer. Ele que esteve tão bem em admitir que não havia penalti para o Sporting em Braga.
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